Quando eu era menor, estava na 3ª ou 4ª série, material básico da aula de computação era um disquete de 8″, sim isto mesmo, disquete de OITO POLEGADAS, e olha que eu só tenho 24 anos (por mais alguns dias…). De lá pra cá é nítido o avanço tecnológico que tivemos. Estamos adentrando a era 3D, onde tudo está literalmente na “ponta dos dedos”. Todas estas mudanças, claro, fazem com que o mundo tenha que se adaptar. Novos verbetes são adicionados ao dicionário, celulares ganham novos recursos, baterias precisam ser melhoradas para durarem mais…
A Apple é uma das empresas que mais tem revolucionado o mundo dos “gadgets”. Traz diferentes formas de interagirmos com os “meios”. Novas formas de consumirmos as informações. Com isto é inevitável que tenhamos que repensar a forma de se fazer comunicação.
Mais do que transmitir uma mensagem clara, coesa e objetiva ao público alvo, nós, Relações Públicas, precisamos cada vez mais encontrar diferentes formas de se utilizar as plataformas existentes para inovar a comunicação. Facilitar o acesso do público alvo à ela, promover uma experiência diferente ao usuário, propiciar com que ele vá além do que é dado.
Em entrevista ao Estado de São Paulo, Jim Jacovides, Vice-presidente de licenciamento de marcas da Time Inc., defende dois pontos interessantes. O primeiro é que as pessoas vão, e já se vê um movimento para isto, pagar para ter acesso à informação via iPad. Para mim nós subestimamos o poder dessa maquininha. Com certeza ela vem para facilitar e revolucionar as plataformas de comunicação.
Dois, é que com esta nova plataforma, temos novas possibilidades de interagir com nosso público. Podemos, por exemplo, criar anúncios interativos, que proporcionem ao usuário customizar produtos, compará-los e comprá-los diretamente da loja virtual, interagir com modelos diferentes, localizar revendedores e consumidores do mesmo produto, pedir opiniões, sugerir mudanças. Ele define esta nova forma de se comunicar com o público de “comunicação de imersão”.
Criar outras maneiras parecidas de se comunicar para diferentes públicos (comunicação interna, com a imprensa, com investidores) só depende de um pouco de criatividade e imaginação. Não cabe a nós, muitas vezes, participar ou sugerir novas plataformas, mas somos nós os responsáveis por dar novo uso a elas, adequando seu potencial aos nossos objetivos, facilitando a comunicação e entendimento das mensagens.
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