No meu último post, tratei das causas sociais que encontram nas mídias sociais um excelente terreno para angariar adeptos, mobilizar pessoas e ainda ganhar visibilidade. As iniciativas que eu divulguei na ocasião visam mobilizar pessoas no sentido de arrecadar fundos, juntar gente interessada no tema e tudo mais.
Agora, quero falar de mobilização para conseguir algum movimento por parte de consumidores, por exemplo. Nesse sentido, temos algumas iniciativas online que usam, e muito, das redes sociais online: o nosso conhecido Reclame Aqui, Confiômetro etc. e a mais recente, Zaanga.
Os sites de reclamação são considerados bolsas de imagem para os consumidores. Muitos deles, antes de realizarem compras de bens, sejam eles de consumo duráveis ou não, consultam esse tipo de site para averiguar que opinião outros usuários comuns, como eles, têm a respeito da marca, do atendimento, da experiência com o produto/serviço etc. Por isso, as empresas devem ter alguma estratégia em relação a esses sites. Pode até ser que não dêem conta de respondê-los, mas ao menos monitorá-los e analisar que tipo de reclamação está ali, vale a pena.
No entanto, o Zaanga tem uma proposta diferente dos sites convencionais de reclamação: o usuário deve relatar o seu problema, como nos outros sites de reclamação, mas pode também convidar amigos das mídias sociais para apoiarem a causa, apoiar outras causas cadastradas no site e mobilizar-se contra alguma organização, ainda que você não tenha nenhum problema específico com ela, no momento. A depender da quantidade de “assinaturas” que tiver aquela reclamação, o site Zaanga se encarrega de enviar aos órgãos de proteção ao consumidor como PROCONS, agências reguladoras e Ministério Público para providências.
Agora, a pergunta que fica é: será que as empresas temem esse tipo de site? Há alguma contrapartida que a empresa faça para minimizar os estragos de sua imagem? A gente fala disso em outro post!
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