Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo World Economic Forum me chamou muito a atenção: em 2025, existirão mais profissionais liberais do que funcionários fixos no mundo.
Este dado me marcou pois mostra que a forma com que trabalhamos está mudando. E que, cada vez mais, passaremos a ser contratados pelos resultados desse nosso trabalho e pela proposta de valor e potencial que agregamos para as empresas, projetos e pessoas. Nossa reputação – a construção de uma imagem de confiança, credibilidade, integridade e geração de resultados – se torna, então, um dos nossos maiores ativos.
E será que somente a sorte diferencia os profissionais brilhantes dos que estão na média?Será que ter visibilidade, construir uma boa reputação e ter autoridade na sua área é fruto do acaso?Precisamos ter consciência de que somos marcas – ao olharmos a nossa carreira como um negócio que tem objetivos, metas e clareza de onde quer chegar, começamos a assumir nosso protagonismo profissional.
Como está a sua marca pessoal hoje? Você é reconhecido como especialista em algo ou que agrega muito valor em determinada área? Você é reconhecido da forma como quer ser visto?
É a organização do seu posicionamento, que integra três elementos:
Essa construção pode – e deve! – ser trabalhada em alinhamento com os seus objetivos: trocar de emprego, empreender, escalar seu negócio, ser promovido, tornar-se referência em alguma área etc.
Sim, eu sei que, agora, você ficou com preguiça de continuar essa leitura, porque não aguenta mais a palavra “autoconhecimento”. E eu concordo: infelizmente, ela virou um daqueles chavões que a gente pega bode, né? Mas vamos trocá-la então por clareza: precisamos ter clareza de quem a gente é e de onde queremos chegar. Isso é importante (1) para agirmos na direção correta e (2) para aguentarmos os desafios e não desistirmos.
A clareza é seu melhor ponto de partida. Quais são seus dons e talentos? Como você pode colocá-los à disposição das outras pessoas, agregando valor para a vida delas? O foco aqui é descobrir e lapidar a sua essência.
Está aí outro chavão dos nossos tempos, essa busca enlouquecida por um propósito. Nesse ponto, tenho uma simples sugestão: esqueça o propósito e pensa em como ser útil. A quem você pode ajudar? Quando nos colocamos a serviço das pessoas é que descobrimos nossa real vocação.
Em um mundo com tanta gente fazendo a mesma coisa, como me diferenciar? Sua identidade – a forma como você se projeta para o mundo – integra seu talento ou sua paixão, sua proposta de valor, seus objetivos de carreira, sua personalidade e crenças.E é aqui que mora a sua autenticidade.
Marcas fortes nascem de pessoas reais, daquelas que se arriscam, se colocam vulneráveis na arena em busca de um objetivo.
O trabalho de posicionamento de marca pessoal e construção de reputação não é uma corrida de 100 metros, mas uma maratona: exige muito treino, planejamento, dedicação e tempo. É fazer todo dia um pouquinho e saber que os resultados virão com a persistência.
Você quer ser reconhecido pelo quê? As pessoas estão captando isso que você quer transmitir?
Precisamos pensar em com quem queremos falar e em como faremos isso para, assim, eleger os temas que iremos priorizar na nossa comunicação de uma forma geral.
O processo de marca pessoal está, de forma bem resumida, centrado em 3 pilares, conhecidos como os 3C’s:
Sua reputação te acompanhará para sempre! Mesmo se você fizer uma transição de carreira, mesmo que mude de país, mesmo que comece do zero. Por isso, coloque seus dons a serviço das pessoas! Essa é a minha recomendação para quem quer construir uma marca pessoal forte. Gere valor para as pessoas e seja lembrado por isso!
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