O mundo evolui constantemente; com ele evoluem os animais, plantas, seres humanos e tudo mais o que nos ronda. Alguns estudiosos defendem que o dedo mindinho e a sobrancelha estão fadados ao desaparecimento por não servirem pra nada (apesar do mindinho servir para limpar salões, certo 🙂 ?).
Acredito que podemos entender a inovação também como uma forma de evolução, pq não? É por meio da inovação que encontramos novas formas de fazer/apresentar algo para que se torne melhor, e isto não deixa de ser uma evolução do fazê-la!
Assim como tudo isto, nossa língua (e todas as outras do mundo) também se encontra em evolução (ou involução, como defendem alguns). O nosso famoso “VOCÊ” começou, lá trás, como “Vossa Mercê”; virou “Vosmecê” depois “você” e já está no caminho de chegar ao “cê”. Já escutei gente dizendo que em breve passaremos a grunhir….
Outro fato de que o português está em constante evolução é a “nova ortografia” adotada por países de língua portuguesa visando facilitar e padronizá-la.
Entendo que analisar isto isoladamente não é a melhor opção, precisamos juntar esta “evolução” com o desenvolvimento do Homem. Agregue aí a nossa necessidade em ganhar tempo, fazer mais tarefas mais rápido, agregar mais conteúdo, interagir mais, conhecer mais, mais, Mais, MAIS! Parece-me natural que a língua precise diminuir e ficar mais simples para ficar mais “rápida” de ser falada e escrita.
Não acho que isto seja lá o melhor dos mundos, afinal de contas, querer economizar de mais, no mundo da comunicação (e falar cada vez com menos de 140 caracteres) pode causar GRANDES ruídos na comunicação, certo?
Resta-nos saber qual será o dia em que a velocidade desta evolução será mais rápida do que a absorção de suas novidades pelas diferentes gerações, será que novas línguas surgirão então?