Facebook e Orkut são as redes sociais mais ecléticas que existem hoje. Qualquer um pode fazer parte delas. Existem porém outras redes sociais mais específicas, voltadas para pessoas com um interesse em comum, são as chamadas “Redes Sociais de nicho”, e que vem ganhando cada vez mais espaço na web.
Lentamente novos nichos e interesses vão criando suas comunidades virtuais, não apenas em redes existentes, mas desenvolvendo plataformas completamente novas, customizadas para eles e que proporcionam particularidades específicas.
Algumas destas redes são a Pioneer DJ Network e a SoundCloud (voltadas para músicos e DJs), byMK (mercado da moda), Drimio (para comunicadores e amantes de marcas), entre muitas outras.
Vejo nesta outra “forma de se relacionar” um grande mercado, não só para os desenvolvedores, mas como também para as empresas e principalmente Relações Públicas. Com elas as organizações contam com mais uma plataforma para se relacionar, comunicar, fidelizar e engajar seus consumidores, além de contar com vasto banco de dados para extrair informações capazes de auxiliar na inovação de seus produtos e serviços.
Ir com muita sede ao pote pode ser prejudicial para a organização. Sempre vi com maus olhos aquelas que adentram as redes sociais para fazer propaganda de seus serviços/produtos. Acho que existe local próprio para isto. As redes sociais servem para interação, troca de experiências, troca de informações sobre o produto. Eu não entro em uma rede social procurando anúncios, e é aí que muitas redes e marcas, pecam.
Estas redes abrem, assim como qualquer outra, mais uma “via” de comunicação entre a organização e seus públicos, o que pode ser explorado e usado de forma positiva ou negativa. Aprender a usar estas plataformas é fundamental para se tirar o melhor do que elas tem a oferecer. Segmentação e comunidades cada vez mais específicas é uma tendência e, quem sabe, venha para amenizar um pouco a superficialidade gerada pela internet. Se você conhece mais Redes Sociais de Nicho, deixe um comentário para acrescentarmos na listinha!
ps: depois de escrever este post ainda descobri o WebFut (pra quem gosta de futebol).
Pedro, tudo bem? Quero indicar o Livreiro (www.olivreiro.com.br), que é uma rede para quem gosta de livros e leitura. E em especial, essa rede tem uma preocupação com a qualidade muito grande. Há uma interação muito grande entre os usuários. Coisa que existe muito no byMK e no Pioneer tb, pelo o que já me apresentaram. Acho que essas redes segmentadas e específicas são o futuro das redes sociais, o CEO do Facebook já se mostrou muito confiante nisso também e preocupado com essa questão. O importante é você não ser apenas um "cadastrado" ali. Por isso tô indicando o Livreiro, inclusive, e sugiro que conheça também. Um abraço.
Leo,
realmente esqueci d`O Livreiro. Já o conheço.
Obrigado pela dica
Pedro Prochno
@prochno
Pedro,
Realmente ficou muito bom, o tema é super interessante. Na vida visão, essas redes sociais segmentadas sempre vão existir, embora sejam facilmente substituídas por outras, é um universo a se explorar. Corporativamente falando, é uma terra de ninguém, com um super potencial para ser explorado.
Parabéns pela pesquisa, mas da próxima vez pergunte às amigas que também poderiam ajudar.
hehehe
Sucesso para o Relações.
Um beijo,
Rubia
Pedro. Muito bom post, especialmente porque poucas vezes vi alguém falar sobre segmentação nas redes sociais. Não é uma abordagem que é discutida nas empresas, pelo menos esta é a minha percepção. Este é um bom tema e que merecia ser mais debatido. Gostei também quando escreveu que as empresas entram nas redes sociais para fazer propaganda de seus serviços/produtos e aí elas comentem o pecado capital das redes sociais. Muitas empresas negligenciam o diálogo e a troca de experiência, e acabam tratando as redes como um mero canal de propagando. Parabéns. Gostei da abordagem. Abcs. Mauro.
Concordo, Mauro. Vou fazer um post continuando este bom tema levantado pelo Pedro. Abs
Leo, nos avise 🙂
Se precisar de ajuda, fique a vontade para me procurar.
Ary, bom ver sua visita por aqui. LinkedIn foi uma das primeiras com objetivo específico mas também com uma abrangência maior!
Arthur e Jorge, obrigado pelas contribuições.
Abraços
Pedro Prochno
@prochno
Mauro e Rúbia, obrigado pelos elogios.
Este é mesmo um assunto pouco debatido/pensado mas é algo que com certeza faz muito sentido! Segmentar, e dar atenção exclusiva para nichos, é muito importante! Usar corretamente estes grupos também, ir com calma, aprender, fidelizar, etc…. Simplesmente bombardear com propaganda não ajuda!
Como diz Silvio Meira, estamos na era da conectividade em espiral, aprendemos, trocamos experiências e informações, construimos conhecimento juntos, o mesmo serve para empresas, que PRECISAM aprender com seus clientes/consumidores.
Obrigado
Pedro Prochno
Olá Pedro, ótimo post.
Muito boa também é o Skoob (www.skoob.com.br), que também é uma rede de nicho para livros, se não me engano é maior deste segmento no Brasil, eles já foram procurados por fundos de investimento internacionais, o que prova que este tipo de rede no Brasil está dando muito certo.
Olá, ótimo post. A tendência é que as pessoas procurem as redes com temas que elas mais se identificam. É claro que sempre haverão as gigantes tipo o Facebook, onde nós nos relacionamos de maneira geral. Mas nas redes de nicho você fala sobre um ema específico e com pessoas que se identificam com aquilo. Eu já me cadastrei no Webfut (http://www.webfut.com.br) no Cruzeiro. Um abraço a todos!
Pedrao, muito bacana o post. Deixo como dica o ja famoso linkedin que e uma rede voltada para questoes profissionais e muito conhecida tambem.