Primeiro veio o PC, de mesa, grandão, tela de tubo, mouse de dois botões, com bolinha em baixo e sem “scroll”. Depois surgiu o celular, tbm grandão, era maior do que o telefone sem fio que tenho em casa hoje! Passamos então para o Star Tack (lembra dele?); flip, menorzinho, bonitão, todo mundo pendurava na cintura. Na linha vieram os notebooks, que foram ficando mais finos e mais leves, smartphones, iPods, iPads…. pronto, sentar em uma mesa para usar o computador, acessar a internet, trocar e publicar conteúdo ja é praticamente coisa de um “mega-velho”, como diria meu primo de 11 anos!
Hoje temos uma infinidade de aplicativos disponíveis na AppStore da Apple, outros milhares na OviStore da Nokia, loja da Blackberry, Samsung e por aí vai! Receber, compartilhar e publicar conteúdo é algo que, cada vez mais, está na ponta dos dedos, à um click!
Acreditando nisso a LVBA lançou recentemente o conceito de PR Mobility, por justamente acreditar que a informação não é mais estática, mas sim está na mão de qualquer um, a qualquer hora e lugar. Assim sendo, qualquer pessoa torna-se um disseminador de conteúdo, um formador de opinião, um influenciador de grupos e, desta forma, precisa ser trabalhado. Flavio Valsani, Diretor Executivo da LVBA, explica:
“Nós, de RP, estamos acostumados a trabalhar com públicos multiplicadores, mas precisamos lembrar que vivemos, hoje, outra realidade. As pessoas têm muito mais acesso à informação, não são mais apenas leitores, são geradores de conteúdo, influenciadores. Mais, a valocidade com que se interage, hoje, é muitíssimo maior do que há poucos anos. A idéia com PR Mobility é utilizar todos os instrumentos possíveis na formulação e execução de estratégias de comunicação, de maneira a obter os melhores resultados. Isso dá consistência às mensagens e amplia a possibilidade de entendimento e apreensão dos públicos-alvo.”
Após o lançamento do conceito de PR Mobility a LVBA anunciou também que é a primeira agencia do mundo a ter um aplicativo para smartphone. No programa (por hora só para telefones symbian, por motivos óbvios – eles atendem a Nokia [baixe aqui]), é possível ver os releases produzidos pela agência, consultar porta voz para matérias, banco de fotos, além claro, de ter acesso ao blog da agência e demais redes sociais que fazem parte.
Valsani explica que tanto o conceito como o aplicativo surgiram juntos após análise de um cenário que mostra o crescimento vertiginoso do uso de celulares (hoje já temos, no país, mais linhas ativas do que pessoas – veja post aqui). Além disto os celulares ganham, a cada dia, mais utilidades, daí a idéia de transformar a LVBA em uma agência de bolso. Valsani diz ainda acreditar que “em dois anos, os celulares serão o principal meio de acesso dos brasileiros à Internet e redes sociais – os custos para transmissão de dados estão cada vez mais baratos (muito mais que a banda larga) e o brasileiro lida melhor com seu telefone do que com o computador.“.
No vídeo abaixo você vê um demonstrativo de como o aplicativo funciona. Para mim ele abre uma nova era no relacionamento com a imprensa, possibilitando uma agilidade muito maior ao se falar com fontes, principalmente se empresas e executivos puderem ser acessados diretamente (claro que isto requer MUITO trabalho e entendimento do papel do assessor). Facilitará também, por exemplo, o acesso à informação em coletivas, podendo o jornalista acessar o conteúdo direto do celular, ler antecipadamente o material, consultá-lo a qualquer momento.
O ponto baixo é que o aplicativo só funciona em celulares “touch”. Já imaginava isto quando vi o vídeo abaixo, mas esperei sua liberação para ter certeza. Ao tentar baixar em meu E71 vem a mensagem “o aplicativo não está disponível para o seu aparelho”. :-/ Poxa vida…. fiquei frustrado… Alguém me empresta um celular touch para eu ver como funciona?
Sem dúvida as Relações Públicas encontraram uma nova forma de se usar um gadget, lembra o que disse no “Novas fronteiras para a comunicação“? Eu e o Eloy Vieira (blog do Eloy) já discutimos e escrevemos bastante sobre isto e sobre a jornada que estamos fazendo rumo à uma sociedade onde o público-alvo faz a informação. Resta agora esperar e ver como isto vai mudar, de novo, o mundo da comunicação!
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