Depois da crise internacional dos últimos dois anos, Papai Noel teve que se adaptar e fazer alguns arranjos em sua campanha de distribuição de presentes para este Natal.
Em primeiro lugar, pensando em garantir a qualidade do seu trabalho e a satisfação das crianças, aplicou parte do dinheiro das doações nas bolsas de valores, o que fez sua própria crise aumentar, já que as bolsas tiveram a forte queda nesse ano.
Papai Noel ficou no limite e teve que improvisar para manter seu serviço em funcionamento. Afinal, por mais crises que existam, na dá para ficar sem Papai Noel, né? As crianças não iriam entender nada. E saber que Papai Noel não existe mais seria uma crise até para nós os adultos.
Uma das primeiras coisas que fez foi uma redução de custos, mexendo em sua equipe de duendes, colocando temporários latinos para trabalhar. O número de renas foi diminuído, passando a trabalhar dobrado. Elas ficaram muito desmotivadas e as entidades protetoras de animais alegaram que Papai Noel estava dando energéticos para que elas produzissem mais.
Papai Noel também substituiu os brinquedos brasileiros, muito caros, e comprou chineses, mais baratos, com péssimo acabamento, pintados com tinta tóxica.
Papai Noel sabia que aquilo não era certo, mas fazer o quê, ele tinha que superar a crise e manter seu trabalho secular. Ele estava cansado e para não se desmotivar, a cada parada que fazia, dava um gole nos vinhos finos e uísque importados que recebia dos pais agradecidos.
Depois de muitos goles, já com sua sobriedade abalada, não conseguiu controlar uma aterrissagem e bateu na chaminé de um orfanato. O trenó e o telhado foram totalmente destruídos.
Muitas renas ficaram feridas e os presentes despencaram de mais de 50 metros e foram danificados. Papai Noel ficou muito abalado, sofreu ferimento leves, e teve que receber cuidados médicos.
Os órfãos, alguns com pequenos arranhões, ficaram traumatizados com o acidente e decepcionados por não receberem seus presentes.
Com esse acidente Papai Noel teve que adiar a entrega dos presentes, deixando as crianças de todo mundo decepcionadas. A mídia internacional se mobilizou rapidamente e a notícia correu os quatro cantos do planeta.
As autoridades identificaram a péssima qualidade dos presentes e as ONGs de defesa da criança se mobilizaram rapidamente. As mães ficaram divididas entre ter pena de Papai Noel e zangadas pela sua imprudência. Os pais ficaram revoltados, pelo seu estado alterado e os investidores muito contrariados pelo desperdício do dinheiro aplicado.
- A crise estava instalada e Papai Noel com a reputação abalada. E agora Papai Noel??
- Você, como um bom profissional de crises, poderia ajudar Papai Noel a sair dessa?
- Papai Noel poderia ter evitado a crise?
- Quais seriam as medidas de prevenção que ele deveria ter adotado?
- O que fazer agora que a crise está instalada?
- Que plano de ação você recomenda para Papai Noel?
- Papai Noel tem como salvar sua reputação?
Espero que você ajude enviando suas sugestões para o plano de Prevenção de Crises do Papai Noel, antes do Natal, assim quem sabe ele poderá ainda esse ano cumprir sua missão de presentar as criancinhas e levar amor a todo mundo.
Desejo a você um Feliz Natal com Jesus e muita saúde, amor e sucesso profissional em todos os dias do ano que vem.
Flávio, adorei a historinha.
Vou esperar o pessoal compartilhar suas soluções/resposta e em breve coloco a minha 🙂
Abraços
Pedro Prochno
@prochno
blogrp.todomundorp.com.br
Se eu fosse o Papai Noel já de cara contrataria os serviços do Flávio Schmidt.rs
Brincadeira, muito boa a história e a intenção de por a cabeça dos leitores para funcionar, acho que esse sim, "o pensar", seria o 1º passo, independente de ser o Flávio o contratado ou não. Assumir que está em crise e partir dai, começar a traçar os planos de um bom gerenciamento.
O Noel poderia ter evitado tudo isso reduzindo seu share de mercado, sabendo que o mundo está em crise e o financiamento para 100% das crianças ficaria inviável, eu atenderia com a mesma qualidade e segurança, sem mudar nada, apenas a parcela de crianças que realmente necessitam dos presentes. (será uma boa alternativa professor, ou geraria outra crise?)
(continuação)
A reputação do bom velhinho estaria abalada, a opinião pública contra ele, e como melhorar? Eu usaria os meios de comunicação para transformar os fatos desastrosos em verdadeiras campanhas de motivação e superação de crise, "o espírito de Natal esta aí, vamos peder o sentido de toda esta comemoração?"
A correção dos erros e o apoio da opinião pública só seria possível com uma auto crítica de nossos valores e as altas exigências que criamos com uma data tão especial que está perdendo o sentido mais importante que é a confraternização e a união dos valores.
Espero ter mandado bem em alguns pontos, passei de ano professor??rs
Um abraço, Fabio Polisel
Flávio, GE-NI-AL!
Amei a estorinha!
Tenho que ler tudo de novo e analisar direito antes de dar meu pitaco, mas como tenho trabalho para entregar para o chefe, parafraseio o ditado: primeiro o dever, depois o lazer! 🙂
Flávio, pensado, eu concordo com o que o Fábio falou, tem que reduzir esta atuação, atender crianças entre uma faixa etária específica (que já entendem o que é papai noel e ainda acreditam nele. Simplificar os presentes, mantendo a qualidade; criar um novo “conceito” de presentes mais fáceis de serem feitos, em fim. Encontrar alternativas para baixar custo mas manter qualidade.
Terceirizar as entregas poderia ser um caminho também. Assim ele poderia se dedicar em outras frentes para tentar manter tudo em dia.
No fim, eu contrataria em RP focado em Relações governamentais, para auxiliar nesse processo e pleitear uma redução do IPI 😛 rsrsrs
Abraços
Pedro Prochno
@prochno
https://blogrp.todomundorp.com.br