Deixando de lado todas as opiniões e visões políticas, vim aqui fazer uma análise de porque a Dilma precisa de um RP, baseado nas suas atitudes durante a copa!
A análise nem precisa ser grande, pegar vários fatos ocorridos ao longo dos 32 dias de Copa do Mundo no Brasil. Podemos escolher só duas situações: a abertura e o encerramento do evento, e já vamos ter motivos mais do que suficientes para justificar o título do texto.
A Dilma, quer você goste, quer não, quer tenha votado nela, quer não, quer vá votar nela, quer não, é a Chefe do Poder Executivo do Brasil. É a nossa presidente e representante maior do nosso país. Assim sendo, cabe à ela nos representar em grandes eventos e discussões mundo afora e, porque não, aqui no Brasil quando eles acontecem no nosso quintal. É o caso da Copa.
O primeiro ato falho da nossa presidente foi na abertura da Copa 2014. Antes da partida é anunciada a presença do Presidente da Fifa, Joseph Blatter, e dela. Seguida de uma grande vaia, a presidente nem se dá ao trabalho de levantar do lugar, diferente de todos à sua volta. Faz uma cara feia e continua lá, paradona. (veja o vídeo abaixo)
Em uma abertura de Copa do Mundo é esperado um discurso de abertura do chefe de estado do país anfitrião, algo transmitido para o mundo todo e nós, brasileiros, não tivemos isso. Uma pena.
As vaias já eram esperadas, já vinham sendo anunciadas e ensaiadas nas redes sociais e em outros eventos esportivos, mas isso não é motivo para ela desistir de fazer o discurso de abertura da Copa. Na alegria e na tristeza precisamos manter a postura e cumprir com as nossas responsabilidades. Pra mim a presidente TINHA que ter discursado na abertura da copa e TINHA que ter levantado e acenado ao público, às câmeras e ao mundo. Passou…
http://youtu.be/ZOk8E3qRedk?t=12s
Domingo (13/7), final da Copa do Mundo da Fifa, novamente um escorregão. A seleção brasileira já tinha passado o papelão dos 7X1 e perdido o 3º lugar para a Laranja Mecânica. O título de campeão foi disputado pela incrível Alemanha (que essa, sim, deu um BANHO de RP) e os hermanos da argentina. Pra nós o jogo já tinha sido perdido no dia anterior.
Vale ressaltar que antes de chegar a este dia a Dilma tinha ponderado fortemente a ideia de não dar as caras na final e transferir a responsabilidade para a Gisele Bündchen. Podia até ser fofoca, pois a Gisele foi quem, no final, “escoltou” a taça para o estádio, mas é bem capaz disso ter passado pela cabeça da Dilma.
Novamente, o Presidente do Brasil tem que aparecer em momentos alegres e tristes (pra ele), e ela tinha sim que se fazer presente, e fez! Momento da entrega da taça e tchanam! pisada de bola… Olha a cara da Dilma passando a taça, o mais rápido possível, da mão do Blatter para a mão do capitão do time alemão, Lham. Não é postura de um Chefe de Estado, não é mesmo?
Muitas vezes em nossas carreiras como RPs vamos enfrentar situações semelhantes. Situações que sejam desagradáveis para os dirigentes das empresas em que trabalhamos (ou para as quais prestamos serviços) e não podemos, como RPs, nos deixar contaminar pelo calor da batalha. Por vezes é muito importante encarar algumas “saias-justas”, e a forma com que fazemos isso é o que nos diferencia.
Precisamos pensar e analisar a situação de forma fria e racional para poder orientar, da melhor forma possível o nosso assessorado. Não foi o que aconteceu com a Dilma. Na minha opinião faltou um RP na sua equipe para orienta-la sobre como estes momentos podiam ter sido melhor aproveitados.
Uma pena mesmo não termos visto a presidenta se sair dessa de forma simpática com o público…Muito bem observado, Pedrito. Beijos.
É carol, eu acho isso, independente de TUDO, ela é representante e, nessa, eu acho que precisava encarar as vaias.
bjs
Pedro,
gostei do seu post. Concordo que em ano de eleição e uma nova disputa se aproximando, um relações públicas neste momento poderia usar os fatos para mudar, e mudar muito sua imagem perante ao povo brasileiro.
É Carla, as coisas podiam ter sido diferentes. Eu acho que um discurso muito bem construido e amarrado podia ser incrívelmente benéfico mesmo diante de vaias….
Obrigado por teu comentário 🙂
Pedro Prochno
Olá, Pedro, perfeito seu artigo. Muito pertinente ao trabalho de desenvolvo todos os dias junto aos meus clientes. Já passei diversas vezes por momentos de crise que sempre conseguimos controlar com transparência, treinamento e honestidade. Com certeza, fala isso no setor público brasileiro. Uma pena!
Oi Patricia, é, dizer umas "verdades" e fazer recomendações difícies aos clientes é o que falta.
Transparência e honestidade são palavras que mudam o jogo!
Obrigado por teu comentário 😉
Pedro Prochno
Ufa! Cheguei até pensei que só eu fiquei incomodada com este detalhe. Todos temos dias péssimos no trabalho. E com ela isso não seria diferente! O departamento inteiro pode não gostar do meu trabalho, o que não justifica a minha ausência no dia seguinte. Ela faltou com o seu dever. O dever de representar o nosso país, inclusive nos momentos difíceis.
Muito bem observado, Ana, adorei a comparação hehehe
Pedro Prochno
Nossa, achei que ficou muito feio tanto a falta do discurso na abertura quanto esse carão na entrega da taça, afinal, ela deveria representar muito bem o povo brasileiro que é conhecido mundialmente pela sua alegria e hospitalidade, fora que ela não demonstrou espírito esportivo né?
Mas enfim, se ela ganhar novamente (o que tem chances de acontecer) vamos esperar uma postura melhor da parte dela nas Olimpíadas.
É verdade Rayra.
Abraços
Pedro Prochno