Há exatos 30 dias começava a RP WEEK 2016. Foram 6 dias intensos. 12 palestras, 11 workshops, 3 mesas redondas, mais de 2 mil participantes (leia mais no Adnews!), estudantes e profissionais de todo o Brasil e 3 participações internacionais vindas de Portugal, Espanha e Argentina.
O conteúdo surpreendeu a todos. Pela profundidade. Pela diversidade. Pela vanguarda do que foi discutido. O formato do evento mais uma vez mostrou que é possível fazer diferente sem perder a seriedade dos temas.
Nos corredores assistíamos a centenas de novas conexões sendo feitas a cada minuto. RPs que pareciam ter encontrado sua turma, jovens que pareciam estar perdidos e durante aquelas dias encontraram um caminho cheio de gente que pensa parecido e as vezes diferente.
Foram promovidos incontáveis diálogos. Mais do que qualquer outra coisa a RP WEEK é um experiência de compartilhamento e troca. E nesse quesito éramos todos na mesma vibe: palestrantes, voluntários, organizadores, participantes. Todos com alguma coisa para contar, todos com muita vontade de ouvir, todos ganhando muito conhecimento.
Terminamos a RP WEEK falando sobre microrrevoluções. Esse tipo de ação é capaz de mudar o mundo, pois todos os grandes acontecimentos começam com atitudes em menor escala. Acreditamos que essa seja a maior lição desta lição: precisamos de muitas ações “pequenas”, pois elas somadas terão um grande impacto.
A mudança de pensamento e principalmente de comportamento é uma realidade. E eu que tantas vezes bato na tecla de que somos uma profissão que ninguém sabe o que a gente faz, vou mudar o meu discurso. Chegou a hora de nos emponderarmos com essa causa. Sim, nós relés mortais somos capazes de fazer o que grandes instituições não fazem.
Eu, tu, nós.
Juntos, mesmo com pensamentos diferentes.
Respeitando que nem sempre vamos concordar, mas que vamos todos agir pro mesmo lado.
Uns com cão, outros com gato.
Sem problemas, mas micro revoluções precisam ser legitimas e por isso é natural que as ferramentas sejam diferentes.
A RP WEEK 2016 vem ai,mas até lá precisamos de muito mais.
(Relações Públicas: isso ainda vai ser desejado no Brasil.)