Vamos começar contextualizando a plataforma do momento! O snapchat é uma plataforma de mídias sociais utilizada principalmente pelos públicos mais jovens e com forte apelo de imediatismo, volatilidade, efemeridade e tempo real.
Entre as suas características de funcionamento, está a possibilidade de tirar fotos, gravar vídeos, adicionar textos e desenhos à imagem e escolher o tempo que a imagem ficará no visor do amigo de sua lista. O tempo de cada snap é de 1 a 10 segundos, e após aberto, a imagem ou vídeo somente poderá ser vista pelo tempo escolhido pelo remetente. A imagem é excluída do dispositivo e também dos servidores.
Como reúne uma audiência jovem e/ou descolada e virou sensação, algumas marcas já adentraram à plataforma para marcar presença, digo, território e outras, para testar novos formatos.
Marcas como Tacobell, RedBull, Sephora, Colcci, Heineken já usam a plataforma. Vou destacar duas das que eu citei com atuação nacional: Colcci e Sephora.
A Colcci, durante o São Paulo Fashion Week/14, fez a transmissão dos bastidores via Snapchat. Ação bacana para quem curte a marca e tem curiosidade de conhecer um desfile.
A Sephora simplesmente marcou presença no Snapchat e tem se valido de pequenos vídeos dos seus produtos.
A Heineken, durante o Festival de Música Coachella, também mostrou flashes e bastidores.
Uma empresa que é tida como referência na ferramenta é a TacoBell. Com fotos e vídeos, expõe produtos, fala de situações cotidianas e se revela por ali também.
Minha grande dúvida é: em uma plataforma cuja característica é a volatilidade, a efemeridade, o imediatismo, uma vez que os conteúdos são apagados, como se constrói um relacionamento? Não seria um território de visibilidade para as marcas apenas? O que vocês acham? Têm exemplos bacanas para contar?
O snapchat faz parte de um conjunto de plataformas e ferramentas que podem e devem ser utilizados num plano de relacionamento. E pode ser sim muito eficiente dentro dos objetivos a que se propõe. Mas, de forma isolada, não se mostra capaz de estabelecer ou construir qualquer tipo de relacionamento. Como vc diz e muito bem, trata-se de um meio imediatista, volátil, efêmero e se dilui em segundos. Muito interessante, deve ser utilizado e explorado. Olhando de uma forma mais critica, surge mais um problema para o Marco da Internet e dos abusos que poderão vir a ser cometidos. Parabéns Carol, sempre à frente, sempre nos pautando reflexões. Abraço
Flávio, querido amigo, estamos em tempos em que a coisa acontece antes mesmo de conseguirmos digerir…rs! De qualquer forma, ando vendo algumas marcas usando sabiamente. Valendo-se exatamente das características da plataforma e da audiência que a consome. É sempre bom termos um olhar de relacionamento diante disso. E você disse muito bem: isolada, a ferramenta não agrega. Dentro de um contexto de planejamento maior, pode fazer sentido! Um grande beijo!
Boa Carol! Acho super válido a presença das marcas onde o público esteja, afinal é assim que de certa forma ela conseguirá entender seu público e apartir daí tirar insights. O importante é a maneira como ela se posiciona. Se adequar às características de cada rede social acredito ser o ponto chave e não apenas pegar o conteúdo pronto e sair replicando por aí! Qual das marcas na sua opinião faz o melhor trabalho no Snap? Obrigada bjo
Oi, Samantha, tudo bem? Obrigada pelo comentário. Eu gostei da atuação da TacoBell e também da Colcci, aqui no Brasil. Quem também está aqui é McDonald's. 🙂
Concordo que de forma isolada o snapchat não seria uma boa ferramenta de relacionamento, em conjunto com outras ferramentas se torna muito eficiente. Tenho o snapchat por sua rapidez tanto de pastagem quanto de esquecimento, às vezes queremos só retratar aquele momento e não ficar lembrando dele pelo resto da vida rsrs. Um ótimo aplicativo que também instalei recentemente é o periscope, que segue a mesma linha, só que são transmissões ao vivo mais longas mas também são apagadas depois. Sim, sou dessa geração imediatista e estou amando essas novas ferramentas.
Oi, Lucilene, obrigada pela visita e comentário. As marcas que se prestam a usar o Snapchat têm que entender as suas características e usá-las a seu favor. Ainda é uma plataforma que temos que entender melhor e ver como tiramos proveito dela do ponto de vista de RP! 😀
Bem lembrado, Lucilene. O periscope é um aplicativo também interessante e tem maior tempo de exposição. Mas a criatividade está a postos. Tenho uma amiga, a Erica Mansberger, especialista em meios sociais, que está utilizando a estrutura do snapchat para produzir vídeos normais com o mesmo visual e design, mas que tem duração permanente, e com hiper praticidade, produção imediata e sem custo. Acabei de ver o vídeo ontem de uma mensagem que ela produziu na quinta-feira passada. O uso do snapchat já começou a diversificar. Viva a criatividade. Abraço
Creio que o SnapChat seja somente uma interação visual, e não uma interação verbal. O público gosta de saber os acontecimentos por trás dos bastidores, creio que sentem mais incluídos e participantes dos momentos que não são expostos sempre, até por questões de privacidade e resguardo da empresa. O relacionamento ai, acho que seria na cabeça de cada um…como se fosse indireto, só pra fixar a marca da empresa. O que acha dessa colocação? Abraçoo 🙂
Acredito, Nayara, que o Snapchat tenha que ser um meio complementar à estratégia de comunicação da organização. Se for o único, se perde. Se fizer parte do mix, adiciona valor a esse público ávido por novidades, bastidores, furos e afins! Obrigada pelo comentário e visita! 😀