A gente ouve que a publicidade está mudando, que o mercado está mudando… Mas são raras as vezes que temos a oportunidade de ver de perto – e de dentro! – o dia a dia de uma agência de publicidade.
A Mutato não se encaixa no perfil de “publicidade tradicional”. Ela se define como uma agência de branded content, ou seja, trabalha conteúdo para marcas sob o viés da publicidade. Suas atividades combinam criatividade, compromisso social, produção de conteúdo e entretenimento para ajudar seus clientes a definir relevância cultural para suas marcas. Ela cria conteúdo para marcas desde 2012 e atende clientes como Coca-Cola, Google, Avon, Netflix, Nestlé e Troller e celebra grandes resultados. Confira alguns cases:
Mas afinal, o que é branded content?
A Contagious compilou algumas definições sobre o que, afinal, é Branded Content. O texto problematiza a criação da categoria em festivais internacionais de criatividade sem parecer existir um consenso sobre os fatores que definem uma ação ou campanha de Branded Content. O que o difere do Marketing de Conteúdo ou do Brand Entertainment? Yeah, it’s complicated… É confuso e parece que até mesmo autoridades no assunto encontram divergências ao definir o que esse termo significa.
Separamos duas definições que são apresentadas no texto da Contagious e transcrevemos, com tradução nossa, o ponto de vista de dois especialistas no assunto.
Segundo Avi Savar, fundador e Líder Criativo da agência Big Fuel, “a propaganda tradicional é sobre entregar serviços, benefícios e argumento único de venda dentro da história de um produto para, então, encontrar formas criativas de conectar essa história com as pessoas. Branded Content é mais ou menos o caminho inverso: consiste em começar, em primeiro lugar, com a história das pessoas para descobrir o que pode ajudar marcas a se conectarem com a mente e o coração da sua audiência para, então, pensar sobre como é possível relacionar de forma criativa com o seu produto.”
Avi exemplifica com o case da Chipotle, ganhador do Grand Prix da categoria no Festival de Cannes em 2014, ressaltando a forma como a marca se conectou com o público através da criação de histórias que ajudaram a promover a sua perspectiva anti o agronegócio, “ao invés de focar na venda de burritos por 99 centavos”.
Mas, como falamos antes, existem formas diferentes de enxergar Branded Content e defini-lo. PJ Pereira é o Líder Criativo da agência Pereira O’Dell, ganhadora de diversos prêmios em Cannes 2014 e que faturou o Grand Prix de Branded Content com a campanha Beauty Inside, para a Intel/Toshiba no mesmo ano. PJ descreve Branded Content com base no problema que tenta resolver para marcas e o valor que tenta entregar para a audiência:
“Acredito que a premissa do Branded Content seja assumir que não é possível comprar o tempo do consumidor, e que o intuito é fazer com que ele dê o seu tempo para a marca. Para mim, algo que é merecedor do tempo da audiência é a melhor definição para Branded Content. Se você pensar radicalmente, então, e tentar estender um pouco mais o termo, até mesmo um spot de 30 segundos é branded content se for merecedor da atenção do consumidor. E tudo bem por mim, já que eu gosto de me divertir entre as ‘linhas’.”
Também encontramos mais conteúdo sobre Branded Content no canal Café com Prosa, que consiste em uma série com quatro vídeos sobre o assunto.
Ficou interessado em saber mais ou ainda está confuso sobre o que é Branded Content? Nós diríamos “sim” para as duas opções! E é por isso que vamos visitar a agência Mutato no primeiro dia de RP Week e conferir tudo que rola dentro de uma agência especialista no assunto. As vagas estão quase acabando, mas você ainda pode se inscrever para a maior semana de Relações Públicas do Brasil – então corre, te inscreve e nos vemos lá!
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