Já estamos em março. Foram pouco mais de setenta dias em 2019, um ano que começou sob trovoadas, embora tenhamos alguns motivos (nenhum vindo do DF) para acreditar em dias mais ensolarados.
Desde 2016 eu tenho começado o novo ano sempre com gás total já no dia 2 de janeiro e isso tem trazido melhores perspectivas para minha carreira profissional. Ou seja, se você acha que o ano começa depois do carnaval temos sérias divergências de pensamento.
Uma vez ouvi uma frase que ecoa até hoje na minha cabeça “é muito sonho e pouco preparação”. Essas palavras não saem da minha mente por um único motivo: é a mais pura verdade.
Trazendo para o mercado da comunicação, elas se tornam ainda mais fortes. Vejo na minha área, Relações Públicas, poucas atitudes que de fato fazem diferença. Você não trata uma doença séria com aspirina, certo? Da mesma forma você não evolui na sua carreira sem fazer movimentos consistentes.
Não é lendo posts aleatórios em nas redes sociais que você vai absorver conteúdo suficiente para estar preparado para o mercado. É preciso sim ler as redes, mas também ler publicações, revistas, livros e por aí vai.
Você já deve ter ouvido falar sobre o principio de Pareto: 20% do que você faz gera 80% do seu resultado. Em uma livre interpretação a cada 10 atitudes que você toma 8 são para gerar um resultado mínimo e ai está o cenário da carreira de muitos profissionais que se frustram.
Eu sei que vivemos em um mundo de opções praticamente infinitas, temos muitas possibilidades de distrações, mas a real é a seguinte: profissional de comunicação precisa levar mais a sério a sua carreira.
Em pleno 2019 o profissional que procrastina está fadado a ficar onde está. Isso mesmo, talvez você não vá perder o emprego, e essa é a boa noticia deste texto, mas tenha consciência que isso vai deixar você somente onde está. Ou seja, sem evoluir.
As tarefas e desafios são diários, semanais, mensais, anuais. As esferas aumentam e o acumulo também, tornando cada vez mais complicado resolver pequenas questões. O probleminha de hoje é a grande crise de amanhã.
A batida palavra “resultado” precisa ser resignificada e o profissional de comunicação precisa de uma vez por todas entender o que dita o mundo dos negócios.
Quando falamos em resultados na esfera empresarial estamos falando de um nível de impacto muito grande (mesmo que nas devidas proporções). É necessário entender que o valor agregado que uma comunicação deve gerar para uma marca é (em grande parte dos casos) muito maior que “likes”.
A velha frase “eu sou de humanas” não tem mais espaço em espaço em um ambiente onde os dados estão tomando conta. É preciso, mais do que nunca, concentrar-se na evolução do comportamento do consumidor e de como as marcas passaram a dialogar com ele. E mais uma vez: isso não se faz passando o dia na internet lendo qualquer coisa.