Até rimou! E é com essa máxima que eu quero estrear minha coluna aqui no #BlogRelacoes.
Muito me perguntam se o Twitter ou o Facebook são um hype e eu sou categórica ao responder: esqueçam os instrumentos, foquem-se nos benefícios e atributos que a Comunicação Digital trouxe para os relacionamentos como um todo e que são absolutamente irreversíveis.
E que características são essas? Interação, participação, possibilidade de retorno e respostas, agilidade, colaboração e construção coletiva de conteúdos.
Se a gente pensar em participação, interatividade, possibilidade de retorno e resposta voltamos às raízes das Relações Públicas que, em sua essência, primam pelo equilíbrio e harmonização de interesses entre as partes. Ou seja, estão pautadas ou visam estabelecer uma comunicação simétrica de mão dupla. Portanto, esses princípios tão ovacionados pelos entusiastas das mídias digitais (e eu me incluo nesse grupo), existem desde o surgimento da atividade de RP no mundo.
Agora, o que é novo ou pelo menos tem sido um padrão nas mídias sociais é a agilidade e o imediatismo. O usuário das redes espera uma melhor experiência no ambiente on do que no off line e isso inclui tratamento personalizado, rapidez no atendimento e resposta mas, principalmente, agilidade na resolução de problemas.
Outro aspecto inerente às redes é a possibilidade de construção coletiva de conteúdos, cocriação e colaboração. Vide a licença creative commons, blogs, posts e textos mais interativos ou que solicitem a intervenção do usuário.
Bem, tudo isso, gente, se aplica à maioria dos canais/plataformas/instrumentos de comunicação digital, sobretudo às mídias sociais. Então por que nos focarmos apenas na ferramenta quando temos um mundo de possibilidades a ser descoberto?
Quer me ajudar no próximo post? Sugira um tema, recorte ou aspecto das mídias sociais que gostaria que eu abordasse. Vamos exercitar a capacidade de construção coletiva e/ou colaborativa de conteúdo? 😉
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A tecnologia trouxe mesmo um mundo de possibilidades para a comunicação, e é só agora, quando ela deixa de ser o centro das atenções, que as mudanças sociais começam a realmente acontecer. Temos mesmo que deixar de lado a preocupação com a ferramenta e concentrar esforços nas relações sociais.
Faz uns dias que vi uma palestra de Clay Shirky em São Paulo e agora estou lendo o livro dele chamado "Here Comes Everybody". Antes disso havia lido Brian Solis, que é um RP, mas foi com o Shirky que vieram os grandes insights sobre as mudanças que estão acontecendo. Recomendo a todos, apesar de ainda nem ter terminado.
Gustavo, Shirky e Sollis são pessoas de mercado muito respeitadas. Vale seguirmos seus blogs, textos e pensamentos. Boa dica! Abraços, @carolterra.
Falou e disse, colega. Não raro estamos voltando a inteligências fundamentais, como Psicologia, Sociologia e Antropologia para nos situarmos num mundo em permanente mudança, onde as ferramentas são caminhos de interrelação somente se estivermos cientes dos conceitos que as antecedem e embasam. Antes de digital ou não, pensar na possibilidade e relevância da conexão entre pessoas – que, naturalmente, em algum instante fazem escolhas sobre marcas e ideias.
Rodrigo, obrigada por sua presença por aqui! Nós, comunicadores, temos que pensar muito mais no reflexivo do que no instrumental, apenas. Grande beijo, @carolterra.