Quando chega a época dos vestibulares, costumo acompanhar os pré-vestibulandos nas redes sociais – somente por curiosidade. E a maioria deles tem a grande dúvida: o que realmente é Relações Públicas?
Tenho certeza que não são somente os pré-vestibulandos que têm essa dúvida, mas os estudantes que acabaram de entrar no curso, também – e muita gente ligada à área por aí.
Há um tempo, perguntei no Twitter:
─ Alguém pode definir Relações Públicas em 140 caracteres?
E olhem o que recebi de resposta:
Selecionei cinco respostas; uma totalmente diferente da outra – e que, ao mesmo tempo, se completam. É muito “complexo” para um iniciante ou até para as pessoas externas à nossa profissão entenderem que fazemos tanta coisa.
Depois que tudo está claro, isto é, sabe-se o que é Relações Públicas, entra no que chamo de crise de escolha.
Como vimos acima, a descrição da profissão de Relações Públicas é ampla. Muitos dizem que o RP faz de tudo um pouco. Mas como saber com que quero trabalhar?
Muitas opções, certo?
Estes dias, um publicitário me perguntou:
Belle, na publicidade nós usamos o marketing como “ferramenta”. E vocês, relações públicas, o que utilizam e por que fazem tantas coisas?
Respondi que RP tem como ferramenta o “relacionamento”; por esse motivo, fazemos tantas coisas. Acredito que os estudantes tenham que ter isso em mente quando forem escolher qual o caminho traçar em Relações Públicas. O nosso foco é relacionamento, e você pode gostar do público interno, externo, ramo corporativo, mas tudo deve ser bem analisado. Vejo muitos estudantes arrependidos ou que demoram a entender a essência da profissão, exatamente por não fazerem essa análise.
E a pergunta final o George fez no Twitter estes dias:
É, muitos (Georges) estão no último ano ou até se formaram, mas não estão na área ou nem trabalhando. Nesse contexto, no congresso da Abrapcorp de 2010 eu estava conversando com os alunos da UNESP e questionei:
Hoje a Metodista tem aproximadamente 560 alunos de RP, e a UNESP aproximadamente 120 alunos. Somente duas universidades com quase 700 alunos. Quantos são os que se formam e trabalham com Relações Públicas?
É realmente bem complexa essa última pergunta – ou a resposta para ela. E, como eu ainda sou estudante, gostaria da ajuda de vocês para respondê-la – também com a opinião dos estudantes nessas três fases: dúvidas, perguntas e verdades.
Conto com vocês! =)
Boa reflexão Belle!
Acabei de apresentar o tcc finalizando a graduação numa sala PEQUENA de rp na metodista, 40 alunos. Dos mais variados caminhos que cada um irá seguir posso citar alguns extremos como: cinema, finanças, social media, assessoria de imprensa, com interna, moda e marketing.
No primeiro ano lembro bem do banho de agua fria que tomamos quando fomos alertados que rp não era eventos! Acho válido seus comentário e a abordagem sobre o tema.
Apesar das diferenças e definiçoes, o pensamento estratégco e o uso do relacionamento como meio, muito bem colocado por vc, ao meu ver resumem bem esse universo tão amplo. Abraços!
Toda empresa que se preze tem q ter um setor de gerenciamento de crise. Mas, isso não quer dizer que a crise não aparecera, ou seja, muitas vezes ela e inevitável. Nesse momento e que o setor entra e age.
Como enfrentar a crise através de um Relações Públicas Digitais
O mercado brasileiro anda em crise, e você faz parte desse contexto. Para entender bem o que é um Relações Públicas, você deve lembrar se nos últimos tempos fez algumas perguntas como: O que faz o consumidor não retornar? Onde está o meu público? O que devo fazer para diferenciar-me de todos? Qual o valor da minha marca? Todas essas perguntas têm uma resposta: você precisa de um RP Digital.
Neto Angel RP
Saia da caixa, pense junto a um Relações Públicas e verá que o Mundo tem infinitas formas. Vamos ousar? by @netoangelrp #sourp #sousmw
http://go.cmp.sr/28U
Esse curso é uma bomba. Da minha turma de 50 alunos, 43 se formaram e hj ninguém recebe mais que 4k. São desvalorizados, infelizes e procurando outra direção. O curso em si é fragmentado padrão colégio, sem foco, sem muito embasamento científico, enfim, saltem fora.
Nossa Mariana, quanto pessimismo. Eu sou RP, vivo disso e vou muito bem, obrigado. Da minha turma também, muitos que se formaram não trabalham com RP mas continuam usando as RPs para viver e é isso o mais legla da profissão. Ela pode ser aplicada de mil formas e em mil lugares diferentes 🙂
Sou fã!