Em meu último post falei sobre o que é marcas, neste vamos pensar no porque este tema se tornou tão falado.
Para isso, precisamos reconhecer as profundas mudanças na economia mundial, e nem é necessário voltar tanto no tempo, é só analisar a situação da Europa em 5 segundos: crises, greves, países falidos, moratória, e o surgimento das (possíveis) novas potências.
Sim, estamos falando de branding e essas questões têm grande impacto no tema, afinal para esta história fazer sentido, alguém precisa querer comprar, certo?
E neste contexto, as marcas entraram nos holofotes, deixamos o consumo de massa e passamos ao consumo customizável de massa, se antes as características básicas bastavam, hoje pensamos nos atributos, por quê comprar este e não aquele? Com quem este produto parece? Qual o custo – benefício ( e o benefício pode sim ser puramente status), falamos agora de confiança, opto por essa empresa ou não? O preço ainda é um critério decisório, mas não o único.
Como criar tantas diferenças em um mundo tão parecido? O branding tem esse poder, de construir uma ideia única para uma marca, a essência dela ( que não é a visão, missão, falaremos disso mais para frente), por exemplo: a essência da marca Coca Cola é felicidade, tudo o que ela fizer tem que entregar isso de alguma forma, nas ações de marketing, publicidade, sustentabilidade, produtos, isso é o que une e traz consistência para uma marca, ter um DNA altamente potente para construir um aspiracional que irá se transformar em resultados financeiros.
Reportagem Valor Econômico 13|05, falando sobre este tema.
Por isso, defendo que a gestão de marcas tem que ser pensada antes de tudo, é a partir dela que no mundo ideal, nasceria tudo o que se construir, o futuro e aderência de uma empresa representada por uma marca.
Algumas organizações já colocam a gestão de marca como um quesito de avaliação e bonificação dos altos executivos, Samsung é uma delas, e isso só comprova o boom das marcas nos últimos tempos.
Para fechar, um vídeo da Fiat com conceito customização em massa.
http://youtu.be/jQbPFhwb2Do
Até o próximo post.
Fontes: The Brand Gap | BrandSimple