Hoje é dia de presente 🙂 A Maíra Masiero, ganhadora da promoção de 1 ano do #blogrelacoes, optou por escrever um texto aqui no blog! Assim, o espaço é todo dela!
Muita gente já ouviu falar daquele “paradoxo Tostines”, originado de um famoso comercial da década de 1980, em que um discípulo pergunta ao mestre se a marca de bolachas vendia mais porque era fresquinha ou era fresquinha justamente por vender mais.
Quando me concederam a honra e a responsabilidade de publicar um post aqui no #blogrelacoes, o primeiro insight que me veio à cabeça foi exatamente este dilema que, pesquisando um pouco, já foi aplicado em situações bem distintas, desde uma discussão sobre a torcida do Flamengo, até sobre a campanha presidencial de Dilma Rousseff no ano passado.
Trazendo esta questão para o âmbito comunicacional, há uma pergunta que pode ser feita a partir deste paradoxo: uma empresa é eficiente porque se comunica bem ou comunica-se bem por ser eficiente?
Neste jogo em que causas e consequências se mesclam, é necessário entender os dois lados desta moeda de alto valor para as organizações, que é o bom uso das ferramentas de comunicação.
Primeira face da moeda: o que é ser eficiente na comunicação? É agir corretamente e de maneira precisa quando se faz necessário, sem erros que comprometam a qualidade do trabalho. E uma boa política de comunicação empresarial, seja nas relações com quaisquer públicos – internos ou externos – é importante para que qualquer atividade possa ser bem sucedida. Ou seja, comunicar-se bem é fundamental.
Em segundo lugar, o que pode ser considerado como uma boa política de comunicação? Em linhas gerais, a empresa se comunica bem com seus públicos quando divulga e promove corretamente as informações, de modo correto, evitando, ao máximo, crises e ruídos na comunicação, e gerenciando-as quando necessário. Espera aí, isso também não é ser eficiente?
E então, o paradoxo continua? Afinal, a partir desta exposição, uma empresa é eficiente porque se comunica bem ou ela comunica-se bem por ter eficiência? É para se pensar…
Maíra Masiero (@rp_maira) é aluna do 3º ano de Comunicação Social: Relações Públicas na UNESP Bauru. Possui o blog RPitacos, é estagiária na Prefeitura Municipal de Bocaina e conquistou o 3º lugar no VI Prêmio RP do Brasil em 2011. Ama dar seus pitacos em tudo o que acontece ao seu redor.
Oi Maíra!
Bem vinda ao #blogrelacoes rs 😉
Primeiro, adorei seu post e acho a discussão super válida!
A verdade é que o ideal seria os dois lados da moeda andarem juntos e serem complementares, mas infelizmente ainda há a empresa "A" que é eficiente em seu serviço/produto e, por isso, gera demandas de comunicação; e a "B", que se comunica bem para se divulgar, tmb para passar infos aos seus públicos e gerenciar demandas que possam surgir.
Bom, mas fica aí a dica pra gente observar se uma empresa é "A", "B" ou os dois 😉
Beijos!
Lívia!
Obrigada pela recepção e pelos elogios!
Existem realmente estes dois tipos de empresas "A" e "B", além das "AB" propriamente ditas… é necessário ter um olho clínico e muita in/transpiração para poder identificar em que categoria uma empresa pode se encaixar…
Beijos!