Um dos principais desafios de uma marca é conseguir alinhar todos os seus pontos de contato: site, propaganda, fábricas, papelaria, relatório anual, revista interna, basicamente onde a marca for exposta. Tudo isso para construir uma marca com consistência e relevância.
É mais ou menos assim, você cria um universo tão forte para sua marca quando alinha os pontos de contato, que todos os elementos passam a ter tanta propriedade que serão reconhecidos em qualquer lugar.
Tudo isso na teoria é muito fácil, mas a modernidade trouxe o primeiro desafio, a distância geográfica, manter a mesma imagem no Brasil ou na Turquia, claro que com as mensagens adequadas localmente, mas sem mudar a essência principal.
Agora o principal desafio é como construir uma marca também no ambiente digital, como pensar em estratégia de marca e não de campanha pontual para disseminar o posicionamento?
Ninguém vai curtir, seguir ou interagir com uma marca se ela não tiver conteúdo bacana, se ela não contar uma história, se não for receptiva. Agora nós, amantes de marca ou não, temos o poder de excluir uma marca da maioria dos nossos canais, passamos da era da obrigação para a era do “eu decido se quero falar com a marca x ou y”.
Pensando em tudo isso, resolver essas questões são bem mais complexas do que parece, pois exige uma agilidade imensa dos responsáveis pela empresa e de seus canais. Afinal uma marca pode ter milhares de fãs e, por algo que saiu na rede, perder o “império” construído.
Hoje decidi compartilhar o case, na minha opinião, muito bem sucedido, do Spoleto.
Sabe aquela ideia de que poder escolher seus ingredientes é tão legal que você poderia comer a massa que mais gosta e do seu jeito e ainda tem uma pessoa para fazer isso para você? Essa é proposta muito conhecida do Spoleto.
Até o dia que você encontra um atendente mal humorado e aquela imagem bacana acaba, sim as pessoas também são um ponto de contato e ai, um site resolve fazer uma sátira sobre isso e joga na rede. Pânico?
Poderia ser, mas, nesse caso, os donos do Spoleto entraram em contato com o Kibe Loco para entender um pouco mais sobre o vídeo e transformaram o que poderia ser um “desastre” em algo bacana, assumir que eles tem um problema e que estão dispostos a melhorar.
Assistam o vídeo para entender, eu coloquei só o resultado final, mas no site do Kibe Loco é possível ver a parte 1.
Com uma estratégia de marca definida, fica mais fácil responder a questões como essas.
Até o próximo post
Fontes: Kibe Loco ( parte 1 e parte 2) | imagem- Google images
Esse case é demais mesmo. Como o próprio Kibeloco afirmou, a empresa soube fazer do limão (situação desagradável do primeiro vídeo), uma limonada (a resposta bem humorada, no mesmo tom e com preocupação com os clientes). Muito bacana!