Tive ideia desse post depois de ler a coluna do Eric Messa no Meio e Mensagem, no início de novembro. Aliás, super recomendo o post dele!
No brilhante texto do Eric, ele menciona que as ações de mídia social deveriam ser muito mais do que a simples compra de espaço em blogs de grande expressão e que essa prática, embora renda impressões, nada mais é do que a repetida lógica de compra de espaço da mídia tradicional e que as redes têm muito mais a oferecer. Propaganda em rede, influência, colaboração, conteúdo gerado pelo consumidor, entre outras palavrinhas mágicas das redes sociais, podem ser a resposta para quem procura sucesso no ambiente digital.
Eric complementa: “Para trabalhar sob o paradigma da comunicação em rede, o que você deve fazer é criar uma estratégia para estimular que não apenas um único ponto da rede fale sobre sua marca, mas estimular que vários pontos influentes dessa rede falem da sua marca”.
Acredito que pensando nisso, as marcas mais influentes, melhores relacionadas nas redes e fora delas, têm se valido de estratégias que contam com a presença maciça e massiva do consumidor, estimulando-o a falar a respeito de seus produtos, experiências, opiniões, contatos.
Eu, como corinthiana roxa que sou, fiquei feliz ao ver que a marca Gatorade está pedindo ao bando de loucos que enviem vídeos de incentivo ao timão que vai ao Japão logo mais, por meio de um aplicativo no Facebook.
Já mencionei a sensacional ação da cerveja sul-africana quando pediu que seus torcedores se tornassem técnicos por meio também de apps que o empoderaram como tal.
Outras ações simples que pedem a participação do consumidor rondam as nossas redes todos os dias…
O que há em comum com todas essas ações? Todas elas, em maior ou menor proporção, estimulam que o usuário das redes estabeleça conexões não só emocionais com as marcas, como interajam de fato com um game, um aplicativo, um comentário, um like, um retuíte…são ações de relacionamento com o consumidor. E o melhor: aquilo que o usuário faz nas redes, de certa forma, fica externalizado para a sua rede de contatos, de amigos, de familiares que podem se interessar por aquele conteúdo também e passar adiante. É a lógica de tudo que funciona em rede.
Conhece ações bacanas das marcas nas mídias sociais? Conte aqui pra gente!
Obrigado Carol pela menção e recomendação. Também sou admirador do seu trabalho. Para complementar a reflexão, deixo minha impressão pessoal de que hoje os profissionais de comunicação já até entenderam que as redes sociais não possuem a mesma dinâmica de um meio de massa. Porém, criar estratégias para esse espaço é ainda algo bastante desafiador, por isso destacam aquelas que conseguem algo nessa linha, como essas que você citou no post.
Acredito que estamos no caminho certo e 2013 deveremos ver mais e mais campanhas marcadas pelo relacionamento e engajamento. Gosto de dizer que comunicações assim costumam promover experiências reais e não apenas a transmissão de uma mensagem.
Dia 10/12 será um publicado um novo artigo no Meio e Mensagem em que comento que características intrínsecas do povo brasileiro acabam até por estimular/potencializar esse novo relacionamento entre marcas e seus consumidores pelas redes sociais.
Eric, é um prazer usar uma reflexão sua. Seu texto me inspirou a escrever a respeito do tema. Vou ficar de olho em seu próximo texto. Compartilhe aqui com os leitores do Blog Relações. Agradeço a visita e o comentário. Abs!