Briga-se porque não se tem panos pra enxugar os espantos de tantos danos causados pelos abanos do sol que já se pôs… Sabe-se que no convívio dos eleitos existem dois lados que não são denominados nem de bem e muito menos de mal… Não mesmo, nas relações entre pai e filho, mãe e filho, pai e filha, mãe e filha, entre irmãos e irmãs, entre parentes, entre amigos e amigas, entre colegas de profissão há várias disputas territoriais que nunca chegam a lugar nenhum… O motivo: Fúria de Titãs… E, após a guerra sangrenta e cruel, nada fica em pé no globo terrestre, o mundo termina num simples gole de dopamina… E a tragédia é interminável, pois, a ignorância corre o caminho do paredão e bate e volta até que a carne e o osso se desintegram na areia escaldante do deserto, que é quente de dia, e torna-se frio durante a noite, é sereno e ao mesmo tempo agressivo no ceio das relações jamais obstantes… Nada se transforma em nada, poeira veloz entre os clarões da incompletude… Nada se manifesta entre os ausentes… Nada se modifica entre os estanques… Nada se evolui entre as enchentes… Tempestades nem mesmo se desculpam ante a calamidade do tempo… Mas, nunca tarda quem peleja e no meio do deserto, no fundo da areia, brota uma flor de ares celestiais pra dizer que existe ainda solução que nunca soluça no espanto e que o pranto nunca sucumbe ao lagarto que sorri de trás do aprendiz para dizer que seu nariz findará de crescer… Eis a resposta mais amena em que ambas as partes possuem um ponto em comum, um paradoxo que pode ser transposto pelas janelas do inusitado… Sim, tem-se qualidades… Não, não se possui defeitos, será?
A PROCURA DE UMA RESPOSTA CONCRETA
Claro, é óbvio que muitos possuem milhares de defeitos, mesmo que se defenda as qualidades numa entrevista de emprego qualquer… Mas, quando os defeitos são questionados, as pessoas perdem-se entre os argumentos a procura de contornarem seus defeitos, de torná-los mais próximos de suas qualidades… Ao frear a roda da realidade humana, perdem-se as raízes que são fixadas dentro de cada ser humano e, a razão disso é que se manifesta através das incompreentudes dos momentos de decisão… Far-se-á, então, ao contrário, sendo o que se é de verdade, reconhecendo as qualidades e sabendo lidar com os defeitos que nunca serão feios aos olhos do gavião que espreita as manhãs à procura de alimento… Mas, sim, movimentos de manobra plena que passam a ser estratégias para melhorar-se a cada dia uns perante os outros…
CONCLUSÃO DO PENSAMENTO ANALÍTICO
Então, tudo o que foi dito se resolverá assim: a teoria existe e serve de alicerce para que as estratégias evolutivas prossigam de uma maneira segura para que naquela determinada altura da vida nada possa culpar os atos praticados com efeito… Faremos assim, compreendendo a metodologia aplicada: “Tenho defeitos e qualidades, você possui defeitos e qualidades também como eu, certo? Certo! Por isso, quando nossos defeitos entram em choque a comunicação não existe porque o ruído da informação impede que ela prossiga para o caminho do entendimento pleno. Não se trata de manipulação, muito menos de jogo de interesses, mas de rompimento do primeiro momento que se denomina incomunicação. Ao contrário, quando nossas qualidades se chocam livremente pelas teias da solidariedade, tudo flui e nada fica estanque, as coisas tomam um rumo para que a evolução se estabeleça dentro da relação social e nada é deixado de lado, nada mesmo, as informações fluem de uma forma desprendida de sofrimento na hora em que tudo é resolvido.
Esta é a verdade das relações: nunca existiram pessoas ruins a todo o momento, muito menos boas o tempo todo. O que existe de fato são choques de comunicação em que no enlace da discussão os defeitos contrapõem-se com a estabilidade do fluxo informativo e, ao contrário, as qualidades de ambos os atores sociais, se completam num fluxo informativo pleno, produtivo e rico em clareza de entendimento. Isto é ex-plicado naturalmente através da análise profunda das relações sociais mencionadas no começo deste artigo. A busca pelo entendimento capaz de satisfazer uma comunicação clara, eficiente e qualitativa faz com que a teoria analisada torne-se uma prerrogativa para que essas relações sejam estudadas por outros mecanismos de controle científicos a fim de produzir novas estratégias comunicacionais que envolvam a psicologia cognitiva, o fluxo informativo e a comunicação dialógica de mão dupla.
Ewerton Luis Faverzani Figueiredo é formado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e, atualmente, atua como profissional da área na Universidade Federal do Acre (UFAC). É mestrando do Programa de Pós-graduação em Memória Social e Bens Culturais do Centro Universitário La Salle – Unilasalle de Canoas – RS.