São as pessoas e suas vontades. Nada mais. Não adianta criarmos um comercial ou um vídeo do “baralho” se ele não causar interesse no público-alvo.
Alguns estudiosos têm dito que as pessoas estão emburrecendo. Um pouco disso é verdade, outra parte está no fato do consumidor estar no controle e ainda não saber bem o que faz com esse poder.
O que nos salta aos olhos na rede são sempre os comportamentos bizarros. Como o Daniel do Outback e hoje com a menina da Daiso Japan Brasil, que vi na timeline da Lidiane Faria. Sem contar na bobeira do momento que (ainda) é o Harlem Shake. Não há lógica. As pessoas estão nas redes para se divertirem. Ponto.
Nós, profissionais de comunicação, as marcas é que estamos invadindo o espaço delas com nossos “reclames”. Já fazíamos isso na televisão, no rádio e agora na internet.
Você prestou atenção que meu texto diz rede e não mídias sociais ou social media? Sim, porque conforme nos ensina Augusto de Franco, as redes são as pessoas , seus nós. São elas que dizem como será o novo status quo da comunicação.
Essa nova realidade ainda nos apavora e nos deixa pisando em ovos. Nós comunicadores e nós gerenciadores de marcas, porque não temos mais controle sobre o institucional. É como se precisássemos paparicar nosso público para que ele fale bem da nossa marca.
Mas não se trata de algo fácil. É preciso que façamos uma análise bem estreita de nosso público-alvo, do nosso target e procuremos criar comunicações de resultados. É comunicação de persuasão na sua forma mais primária. Só que para isso é preciso de muita pesquisa, estudo e inteligência de mercado. Por isso que nem sempre conseguimos o milagre do “viralzinho”.
Como sua marca tem olhado a rede? Pense nisso!
Marcia,
a análise é perfeita, principalmente no que diz respeito sobre o pq das pessoas estarem nas redes e o pq das empresas estarem nas redes. Este choque é algo muito muito importante de se pensar e analisar 😉
Bjs
Pedro
Tenho pensado muito sobre isso, Pedro. Creio que precisamos olhar isso com mais cuidado e interesse.
Obrigada por comentar.
Abraços
Marcia, excelente texto. O que precisamos é nos aproximarmos ao máximo do entendimento do ser humano. E essa não é uma tarefa fácil. 😉
Entender o ser humano e não copiá-lo, não é Rayanna?
Obrigada por comentar.
Abraços
Oii por um acaso, você não é a Rayanna Moreira de Franco da Rocha-SP?? Valeeu abraços
Isso me lembra um outro texto ("O trabalho de RP está morto" – http://yow.com.br/materias/futuro/o-trabalho-de-r…. Sim, como conhecíamos anos atrás, o nosso trabalho está mesmo! E sua reflexão, Marcinha, está perfeita! 🙂
Olá Carol,
Creio que estamos em uma nova era de comunicadores e como tal precisamos focar na comnicação de resultados. Ser RP permite que exploremos várias áreas dentro dessa "nova" comunicação.
Obrigada por acrescentar.
Abraços
Parabéns Márcia pela excelente análise. Tenho um amigo que classifica as redes sociais como a "exacerbação do boca a boca". Nesse ambiente de rede de pessoas todas as áreas de comunicação podem e devem atuar. No momento somente a publicidade e o marketing têm ensaiado lances mais audaciosos. Ainda que nossa atividade tenha a natureza do relacionamento, nós os RPs, ainda estamos engatinhando nessa área. Talvez porque sejamos muito institucionais. A propósito: é possível fazer institucional nas redes sociais? Abraço
Olá Flávio,
É exatamente isso.. "exacerbação do boca a boca" .. o poder de influência está no outro e não mais só na comunicação da marca.
Flávio, não só é possível, como posso lhe afirmar que quando há um profissional de RP por trás do planejamento digital o institucional é sempre lembrado e colocado como objetivo de comunicação pró-ativa e reativa. Sempre pensamos no institucional ao criar um post, ao fazer uma interação. Não dá para dissociar. Eu levo muito a sério..
beijos