Chegamos a 2013! Mais um ano cheio de oportunidades para mudarmos o mundo as nossas vidas.
Nem todo empreendedor é como Mark Zuckerberg e pode se dar ao luxo de viver do próprio negócio. Se levarmos em conta as estatísticas brasileiras, a taxa de mortalidade das novas empresas ainda é alta. Uma boa parcela ainda não chega a comemorar seu primeiro ano de vida.
Ainda que esses números intimidem, o ecossistema empresarial brasileiro nunca pulsou tão forte. O número de startups é crescente e a educação para administração desses negócios começa a fazer cada vez mais diferença.
Mas o que acontece quando o negócio não tem sucesso ou você simplesmente não consegue viver dele? Afinal, todo mundo tem contas a pagar no fim do mês, inclusive o Bill Gates.
Passei por essa experiência recentemente. Apesar do negócio ter um grande número de usuários, a verdade é que não converteu em ganhos financeiros suficientes para que eu continuasse completamente dedicado a ele. Por mais que aquilo que criamos seja uma grande paixão, precisamos sempre rever nosso planejamento de vida. Conclusão: arranjei um emprego (um ótimo emprego, aliás – a chefe vai ler esse post).
Esse tipo de decisão não vem fácil e costuma levar algum tempo. A gente para, pensa inúmeras vezes e coloca tudo na balança… mas nada melhor do que tomar uma decisão. Hoje entendo que foi a melhor escolha.
É engraçado como meu paradigma mudou em tão curto espaço de tempo. Também não dá pra negar que todos os contatos e a experiência adquiridos nos últimos três anos foram decisivos para esse novo passo. Ao mesmo tempo, agora consigo enxergar novas possibilidades e decidi não encerrar completamente o trabalho que eu fazia.
Nada como sair da velha zona de conforto, aprender coisas novas e poder olhar para o mundo de um jeito diferente.
Eu nunca fui tão pessoal nos meus posts, mas dessa vez achei que era uma boa compartilhar tudo com vocês. Espero que tenha sido útil.
Meu compromisso com o empreendedorismo continua, e espero ver outros autores participando aqui comigo. Pretendo trazer novos conteúdos para o blog e mais convidados para o Papo Empreendedor. Aguardem!
Nos vemos ao longo do ano 🙂
Bota pra fazer!
Gusta, te entendo perfeitamente. NÃO É FÁCIL, e se a gente não tem outra fonte de renda ou alguém para manter o básico da sobrevivência digna – leia-se família -, o jeito é realmente voltar às fileiras menos instáveis (embora não tão seguras assim) da carteira assinada.
Desejo-te sucesso e paz de espírito. E, fica tranquilo, "há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia" e todas as experiências que vivemos trazem um aprendizado que muita vezes só vamos reconhecer e entender muitos anos mais tarde.
Um grande e solidário abraço.
Obrigado, Ana!
Concordo contigo, algumas peças só se juntam no final.
Beijos!