Hoje em dia, todo cuidado é pouco com o que publicamos nas redes sociais. Seja pessoal ou corporativo. Estamos numa linha tênue entre crise e #mimimi.
Não pode falar de cabelo crespo, de gordo, de baixo, ter senso de humor. .. entre outros. Ou melhor, pode, mas com todo cuidado e preparado para uma possível crise nas redes sociais.
O pior de tudo é aquele usuário, participante de um grupo do assunto em questão, que vem e traz todo o seu pessoal para protestar. Claro que estamos falando de posts de bom senso, nada de racismo, violência ou preconceito, ou outros assuntos que não devem ser incitados.
Tenho acompanhado essa discussão em grupos de social media. E a pergunta em uma boa parte deles é: estamos ficando chatos demais? Cadê os filtros que devemos fazer? Cadê o respeito pelo limite do outro?
A questão dos protestos tem gerado bate boca e até unfriend e unfollow nas redes sociais, tudo porque as pessoas querem impor sua forma de pensar de forma maciça. “Eu” generalizei que são baderneiros, então os protestantes são todos baderneiros, pronto!. Ora, Internet não é massa, é comunicação direta e individual em uma ou mais redes de pessoas… sim, você está ligado à grupos e comunidades do seu interesse e esses nichos sim, falam a mesma linguagem que você, possuem filtros bem parecidos. Mas daí quererem impor que isso seja uma verdade absoluta é despotismo.
Há uma grande diferença entre se posicionar – e com isso abrir para uma discussão saudável e inteligente – e virar uma discussão acirrada e acusadora pelo simples fato de esquecer que o outro tem o direito de pensar diferente. Estão envolvidos nisso: traços da personalidade, conhecimento, cultura, educação, referências e livre arbítrio.
Que tal pensar nisso antes de sair criticando o seu amigo ou a página que você curte?