Eu sei, você sabe, na real todo mundo sabe, mas a gente é egoísta por natureza. Uns mais, outros menos, mas o fato é que o ser humano tende sempre a pensar em si, antes de pensar em “em nós”. De uns tempos pra cá venho trabalhando o conceito da coletividade na minha carreira profissional e os resultados tem sido incríveis.
Os trabalhos a quatro mãos tem sido uma tendência bacana no mundo dos negócios (o próprio Blog Relações é um grande exemplo disso, não é?). Além de gerar resultados melhores, aproxima as pessoas e faz com que os pensamentos evoluam, temos muito a ensinar uns aos outros. Trabalhando em equipe compartilhamos percepções e olhares diferentes sobre um mesmo tema. Isso é incrível.
Mas nem tudo são flores. Os egos, pensamentos e até mesmo as crenças podem se chocar em algum momento. Para dar certo o nós, por vezes vai ser preciso recuar no eu, sem ferir os valores de cada um. Mas mesmo na hora da “crise”, estamos aprendendo, saber se adaptar, recuar e equilibrar as coisas não pode ser bom para todos?
Impossível escrever e pensar sobre o assunto e não ficar triste pensando que este novo pensamento é uma utopia para tantos que ocupam grandes postos nas Relações Públicas no Brasil a tantos anos. Talvez isso explique porque estamos a 100 anos no Brasil e muita gente nem sabe o que a gente faz. Os interesses de determinados grupos sempre ficaram acima da profissão. Me impressiona ver tanta gente que tem um grande conhecimento da área e da profissão, mas é incapaz de construir junto com todos.
Fico orgulhoso de fazer parte desse coletivo de gente que é nova, mas tem sede de aprender e fazer. Fico feliz em fazer parte desse coletivo de novos RPs que a internet juntou (e não to falando da Todo Mundo RP, to falando do todo). Fico empolgado em pensar que nós estamos construindo um novo cenário a 4 mãos.
Como diz o velho ditado: juntos somos mais fortes!
Guilherme Alf
Alf, como vocês abem, admiro e sou apoiadora do trabalho de vocês!
Só tenho uma ressalva: a ideia não é nova, não são só pessoas e RPs novos que pensam assim e que procuram trabalhar assim. Muitos dos "velhos" ou "antigos" têm esse mesmo pensamento e até foram, ou são, os precursores de iniciativas semelhantes e, mesmo, ainda são agentes dessa forma de trabalho.
Ói eu aqui! 😀
Beijo.
Ana, toda razão! Precisamos de mais Ana's por ai!! 🙂