A cada dia, nos surpreendemos com um novo termo, uma nova onda, um modismo.
Tomei contato essa semana com o “reactvertising”, um modelo de publicidade ou de conteúdo que se vale do real time marketing, que já falamos aqui (eu e @DaniTavares). Reactvertising em uma tradução literal significa: anúncio e/ou publicidade (advertising) de reação (react).
Estamos assistindo a uma “briga” das agências e marcas para se destacarem, sobretudo no ambiente digital, com fatos, acontecimentos, memes, notícias. Vimos, inclusive, uma das marcas de maior destaque e soberania no Twitter se envolver em uma polêmica por ter se aproveitado do fato de Suzane von Richthofen ter se casado com a ex de Elize Matsunaga na prisão e oferecido uma lista de casamento nada convencional. Veja aqui.
Tal afã pelo fato, contexto, acontecimento às vezes gera derrapadas (veja a do McDonald’s no dia da Mentira de 2013), às vezes, glórias (Coca Cola depois do fatídico 7 a um, na Copa de 2014)! O fato é que a situação está 24/7/365, isto é: insana!
O termo é uma sátira criada pelo pessoal da agência St. John para evidenciar a loucura que nós de Comunicação em geral estamos envoltos por essa necessidade de sermos “cool”, contextuais e presentes o tempo todo. Até um vídeo mostrando uma equipe de escravos (2800 funcionários ligados 24h/dia a um war room) foi “criado” para que se consiga aprovação do cliente em tempo recorde. O lema é: “It’s not about being funny or smart. It’s about being fast” (“Não se trata de ser engraçado ou inteligente, basta ser rápido”).