Uma das mudanças mais contundentes enfrentadas por governos, empresas e ONGs, neste terceiro milênio, é a demanda por transparência: “O atributo parece irresistível. Muito se promete, mas muito pouco se entrega…”, diz Manoel Marcondes Neto, autor do livro “The Business of Transparency” (O Negócio da Transparência, em tradução livre).
O livro estará disponível na Amazon para compra no formato ebook a partir de 09/05.
Exigência advinda de escândalos de corrupção governamental e de falências que abalaram o mercado de capitais, como nos casos Enron e WorldCom – e que geraram a Lei Sarbannes-Oxley, “a transparência, como um valor, como um princípio, e, também, como direito e como dever, veio para ficar”, completa Marcondes Neto – que é professor da disciplina ‘Comunicação para a Transparência’ no Mestrado em Contabilidade e Gestão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A outra grande mudança que vivemos diz respeito à brutal expansão das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) – juntando Big Data, internet móvel popularizada e redes sociais que, combinadas, fazem surgir novos tipos de negócios.
Tais fatos, combinados, mudaram a face e o modo de ser de todas as organizações humanas – e de suas relações, que agora são públicas –, passando a deter meios próprios para exercer o papel de emissoras, numa inversão total do clássico Modelo de Comunicação (emissor-meio-receptor).
O que o autor propõe é um novo modo de abordagem das potencialidades e possibilidades da Comunicação.
Não mais uma oferta em termos de técnicas, mas, antes, uma análise das demandas comuns a todos os indivíduos e organizações que necessitem exercer uma face e uma voz públicas: reconhecimento social, relacionamento com públicos-chave, relevância no mercado e reputação administrada. Tudo isso integrado, num novo Modelo, de ‘4 Rs’, que ele intitula ‘Resumo de Relações Públicas Plenas’ – o que nada mais é que a formação brasileira – única no mundo – de profissionais de RP (relações públicas). Marcondes Neto formou errepês por 25 anos, até 2009.
O estudo iniciou em 201, provocado pelas discussões sobre novas diretrizes curriculares para os cursos de Comunicação. Marcondes concluiu que, além das demandas legais por publicidade de certos atos das organizações e dos regulamentos de transparência impostos pelo contexto aberto de bolsas de valores, é fundamental acrescentar uma ação comunicacional que ‘entregue’ satisfações públicas aos públicos-chave das organizações, ditos ‘stakeholders’.
O livro sai justamente agora, quando as novas diretrizes do MEC para as áreas de Jornalismo e Relações Públicas entram em vigor, encerrando o ciclo ‘guarda-chuva’ do ensino da Comunicação ‘Social’ (visão imposta pelo regime de 1964), e liberando ambas as áreas para praticar seus cursos de graduação como autônomos e independentes.
Para saber mais sobre o conceito de transparência que Marcondes aborda no livro, acesse o site: www.fullPR.net