No Workshop “Os Desafios do Branded Content” Daniel Rimoli, da Edelman Significa, mostrou porque o conteúdo é a essência do marketing digital. Durante toda a tarde de quarta-feira, ele falou sobre novas formas de produção de conteúdo, métricas, processos e ferramentas para redes sociais. Ressaltou a importância do Youtube, por exemplo, para as futuras gerações, porque os jovens hoje passam muito mais tempo ligados ao Youtube do que em frente à TV. Marcas como Netflix, Spotify, BuzzFeed, Youtube têm maior relação com o público jovem. Os canais que não têm players vão perder uma onda.
- Hoje:
– 70 milhões de brasileiros acessam a internet via smartphone.
– O celular está presente em 80% dos domicílios brasileiros.
– 100 milhões de brasileiros usam whatsapp diariamente.
Aplicando o Branded Content, se faz uma inversão da lógica da comunicação tradicional, que fala dos benefícios, dos atributos e dos diferenciais do produto. “No Branded você vai contar uma história, usando o storytelling como base. É um storytelling patrocinado.”
Segundo Daniel, essa é a hora de retomar a essência das relações públicas. “Existem novos níveis de influência e as pessoas estão consumindo mais conteúdo, interagindo e compartilhando mais”, disse. E, nesse contexto, o trabalho de “formiguinha” é essencialmente de RP. O objetivo do Branded Content é construir comunicação de qualidade, gerar vínculos.
A comunicação intrusiva, a propaganda em si, não tem mais espaço numa sociedade efêmera, apressada, de 2 segundos de Snapchat. Não existe mais uma linha industrial de processos de comunicação, mas sim um linha mais caótica.
Os publishers tradicionais são as mídias. Mas, hoje temos os influenciadores e, mais: as marcas. As marcas estão se tornando geradoras de conteúdo. E ao redor disso tudo não se tem mais formas centralizadas de leitura, mas sim 3 grandes categorias de plataformas: social (Snap, Insta, Facebook, Pinterest), Search (Google, Wikipédia) e Curadores (Flipboard, Medium, Spotify). Quem trabalha com marcas precisa criar conteúdos que possam explodir nesses circuitos.
Plantou-se o ambiente perfeito para o Branded Content: o conteúdo patrocinado por marcas. Existe um alcance orgânico, mas ele é potencializado pelo patrocínio.
Branded Content é qualquer conteúdo que pode ser associado a uma marca sob a ótica de um espectador. É trazer informação eficiente. Escolher entre um impulso de curto prazo ou um vínculo duradouro é uma escolha da marca.
O e-mail marketing é um excelente ponto de contato dentro da estratégia de Branded Contemt, como newsletter. Claro, se bem utilizado, de forma que o público fique com vontade de ler quando receber e não com vontade de deletar. Blogs corporativos, native advertisiment, webseries, experiências de marca, publieditoriais, histórias patrocinadas são formas de Branger Content. A elas é associada a propagação do conteúdo. Aparece porque é patrocinado. É instigante, cativante, relevante. Deve transmitir um conceito.
Hoje as novas mídias coexistem com as tradicionais. Marketing intrusivo é over.
E, cada vez mais, o influenciador é o que promove um tipo de conteúdo. Neste contexto, é fundamental construir uma reputação e assumir o território do assunto mais relevante para o foco da marca.
Daniel exemplificou os primeiros cases de Branded Content, lá dos anos 80, como o filme do O Primeiro Soutien, da Valisere, e a coletânea de livrinhos da Shel, “Shell Responde”.
Outros cases apresentados no workshop:
Os últimos desejos da Kombi
https://www.youtube.com/watch?v=i5g2lrPMvMM
Webserie Marias – Intimus
https://www.youtube.com/watch?v=SwAM41mItIA
Expresse-se em vídeo com novas plataformas: conheça o Know Me.