É uma questão de justiça. A United Airlines cometeu muitos erros durante o episódio, mas o maior e mais contundente deles não foi cometido por ela.
É certo que os atos de agressão ao passageiro foram cometidos dentro da aeronave, mas foi apenas isso. Em todo tempo que esteve ativa no caso, a empresa atuou dentro da lei, de acordo com as normas da companhia e respeito aos passageiros.
O que se viu nas imagens do vídeo não tem nada a ver com a Cia ou com os princípios de respeito e dignidade que pratica com seus clientes e passageiros.
Você quer saber de quem foi a responsabilidade por aqueles atos de brutalidade? Assista ao vídeo e avalie.
Então, porque está pagando por isso?
Pelo seu despreparo, porque não soube interpretar corretamente a situação e agir no tempo certo. Ela errou em chamar os seguranças sem antes esgotar todas as possibilidades de negociação, por não ter impedido a ação violenta deles e porque não revelou de forma contundente que aqueles atos não foram cometidos por ela.
Uma informação como essa, no meio de uma guerra contra a crise, não pode ser desprezada em hipótese alguma. É uma questão de sobrevivência, de vida ou morte. É a diferença entre quem será ou não fuzilado no meio daquele turbilhão.
A empresa está pagando muito caro por essa omissão. Hoje todos os pecados recaem sobre ela, por aqueles que cometeu e pelos que não cometeu. Está assim evidenciado o total despreparo da empresa, do presidente, dos assessores e dos comissários.
Além de expor seu próprio despreparo, o caso também decretou
o fim dos paradigmas tradicionais do gerenciamento de crises
A repercussão e consequências continuam acontecendo até hoje, agora cedo circulou que o CEO não será mais promovido a Chairman, como estava programado e a Revista PRWeek revelou que, se fosse hoje, não daria ao CEO o titulo de comunicador do ano de 2017, como fez no mês passado. Sua omissão colocou a corda em seu pescoço.
Qual é sua opinião sobre esse fato? Você concorda que na guerra de uma crise como essa, o CEO não pode dar um vacilo fatal como esse? Assista ao vídeo e avalie melhor essa questão. Deixe seu comentário para ampliarmos a análise do caso.
Nos próximos posts/vídeos vamos falar sobre os erros cometidos pela empresa e a constatação do fim dos tradicionais paradigmas do gerenciamento de crise. Aguardem!
Para você rever o episódio assista aqui novamente o vídeo da retirada agressiva do passageiro do aeronave.
Assista também ao vídeo institucional da empresa em que ela apresenta os princípios e valores praticados pela empresa. Vale a pena assistir, muito bom.