Quando o Pedro Prochno me convidou para participar do novo projeto do #BlogRelacoes e me escolheu para falar sobre comunicação colaborativa pensei exatamente isso: Por que, comunicação colaborativa?
Os vários motivos são: porque eu já pratico a comunicação colaborativa com o Papos na Rede, porque esta é a era da colaboração, e comunicação e crowdsource tem tudo a ver e a união dessas duas áreas tende a melhorar não só o compartilhamento de informação, mas a mudança de atitudes e pensamentos.
É, nas palavras do Gil Giardelli, a revolução silenciosa. Portanto, o papel de nós comunicadores será cada vez mais essencial e estratégico.
Cito como parte da comunicação colaborativa, campanhas de mobilização social como o combate à pedofilia, o Veia Social, conscientização sobre lixo, sustentabilidade entre outras. Uma comunicadora que faz voluntariamente esse tipo de comunicação é a Samantha Shiraishi, a @samegui. Quando houve o tsunami no Japão, rapidamente a Sam e outros blogueiros, tornam-se canais de comunicação e informação para a comunidade japonesa no Brasil e para todos os interessados na tragédia, mobilizando via twitter e outros canais, informações e ajuda.
Se a comunicação colaborativa faz parte de um projeto pago ou não, não importa, façamos a nossa parte, obviamente deixando claro se a ação é paga ou faz parte de uma campanha para o cliente.
Para finalizar meu ponto de vista, que não é colocado aqui como verdade absoluta, digo que esse tipo de comunicação costuma ter um grande resultado pois prioriza a regra número um da comunicação digital: promove o real engajamento do usuário e é ele quem nos ajuda a propagar a informação.
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Vejo o conceito de "comunicação colaborativa" para além da internet e das redes sociais digitais – embora não se tenha dúvida do caráter potencializador destas plataformas, e da boa série de exemplos que vêm desta origem. Mas este processo de trazer mais pessoas para tomada de decisão sobre questões, inclusive comunicacionais, é algo irrecusável dentro da ideia da inteligência coletiva e do comprometimento. Parabéns pelo tema, Márcia.
O que o Rodrigo fala são de fenômenos colaborativos anteriores às redes digitais – são eles que orientam o "grande potencial" que as pessoas veem através da Internet, por exemplo. Vale a pena pesquisar sobre isso que ele falou – pesquisar não é falar de teoria separando-a da prática.