No último post falei d’Os 3% do “lado de cá”, a tensa realidade do vestibulando – a lacuna entre o vestibular e o mercado de trabalho.
Dando continuidade à saga pós universidade, fui conversar com duas garotas recém-formadas, para analisarmos a realidade do mercado para os jovens que estão se formando.
A dúvida ao escolher a profissão, a tensão pré-vestibular sempre acontece, e não foi diferente com a Daniela Miranda, que desejava prestar Arquitetura, depois percebeu que aspirava uma profissão voltada ao relacionamento. Eis que descobriu as Relações Públicas. Hoje formada pela Universidade Metodista de São Paulo, desde 2009, se sente “preparada para encarar os desafios que são propostos diariamente na profissão”. Miranda afirma que “o importante é ter em mente que os estudos devem ser constantes, não há como se contentar apenas com a graduação” e que “as cobranças passam a ser diferentes e é preciso estar preparado para o amadurecimento que está por vir depois de formada”.
Naturalmente que com tamanha competitividade, o mercado exige do recém formado muito mais criatividade, para aproveitar ao máximo a potencialidade das inúmeras ferramentas de comunicação disponíveis, especialmente no que diz respeito às novas tecnologias.
O que levou a Andrea Gomes – formada desde julho de 2011-, a reinventar na profissão. Não tinha na grade da ESURP a matéria de Comunicação Digital, porém ela teve a fantástica ideia de implementar Mídia Social na Farmácia de manipulação em que trabalha. Andrea foi autodidata, buscou livros, estudou e continua estudando – “Tanto que o meu TCC foi sobre o case da implantação da mídia digital como estratégia de relacionamento. E vejo como é importante a participação do Relações Públicas nessa área por estudarmos os públicos”.
Percebo que o difícil não é sair da universidade com um trabalho, mas sim superar os desafios do dia a dia, e adaptar o que aprendeu na academia para a profissão. É o diz a Andrea “A cada dia aparece um desafio no trabalho, algo novo a aprender. O dia a dia no mercado de trabalho é que prepara o profissional”.
E você o que acha? Como foi a sua adaptação ao mercado de trabalho depois que saiu da universidade?
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