Sempre que uma história é contada, fala dos atores e dos feitos em contexto particular e apresenta experiências que contribuem para a aprendizagem dos narradores, leitores ou ouvintes. Uma história traz sempre um sentido aberto, que pode ser completado pelo raciocínio e engajamento dos interagentes, todos postos em igual relevância no ato da troca. Não existe emissor e receptor numa história, os papéis são híbridos e fluidos. De todo modo, segundo o contexto no qual é criada/estruturada, a história pode gerar espaços de reflexão do passado e inspiração para a transformação do futuro.
A narrativa está presente em todos os lugares e sociedades, e o que é novo agora é contrapor alguma coisa aos discursos da objetividade, do racional, do quantitativo frequentemente empregado pelas organizações. No ambiente do trabalho – e nos seus canais supostamente de “comunicação” com públicos determinados, nunca há tempo para dialogar e fantasiar. Com a fala protocolar, rígida e séria dos nossos boletins, jornais, intranets, murais e mesmo reuniões face-a-face, deixamos de aproveitar a subjetividade que viabiliza a formação de uma cultura do sonho, da participação e da inovação, que são vitais para o atendimento de demandas sociais intangíveis e de legitimidade – chegando na reputação, credibilidade, confiança, que determinam a qualidade dos relacionamentos entre a organização, seus públicos e sociedade.
É em busca desta narrativa afetiva que estou no mestrado em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, já na reta final, sob o tema do storytellling. Quer saber como isto funciona? Veja os vídeos abaixo.
http://youtu.be/A_QA0uC2U0Y
http://youtu.be/1nxrgMVgYNs
Há diferenças no formato da narrativa da experiência, mas a emoção fica evidente em ambos os casos. E muito mais você verá nesta coluna (o embasamento conceitual foi trazido em alguns textos anteriores. Se você tiver alguma dúvida, deixe seu comentário e conversamos).
E então, o que achou dos relatos?
Oi, Rodrigo!
Gosto muito do tema – nao a toa fiz aquele post no meu blog usando referências suas: Quem conta um conto… pode ter uma boa história! (http://insightcorporativo.com.br/category/248)
Ficarei de olho nos próximos artigos.
Um abraço,
Thaís
Olá! Muito interessante o parâmetro que você traça entre a narrativa do dia a dia e a historia no seu construto universalizador. Abraço