Essa semana estou estudando na ESPM, em um curso de Design de Fluxo de Conversação para Redes Sociais Colaborativas, com os professores Gil Giardelli e Luiz Algarra. Durante as reflexões sobre o fluxo de conversação, a importância de cada conversa para a comunicação e o motivo de escolha de cada individuo a se comportar do jeito que se comporta o professor fez a seguinte pergunta:
E ele mesmo deu a resposta:
Porém a rede logo respondeu:
E diante isso parei para pensar o motivo no qual escolhi estudar Relações Públicas. Coerência? Colapso? Afinidade? Mostrar algo que não sou?
Para mim, foi uma história bem simples. Fiz 2 anos de cursinho para prestar Direito, no terceiro ano me falaram que “era a minha cara fazer comunicação” – pensei, li e pesquisei demais sobre todas as profissões, me identifiquei com RP e prestei o vestibular. FIM
Porém, fui conversar com o Luiz Algarra, contei essa história acima e chegamos a seguinte conclusão:
Que nós escolhemos exatamente a profissão que está dentro de nós – não importa o que influenciou -, nos encaixamos, isso se escolhemos por coesão e razão, pois é a decisão mais importante da nossa vida.
O controle emocional que temos ao escolher o curso desperta o senso de crítico que analisamos o que realmente nos desperta a ser feliz e qual é o verdadeiro eu interior que possa causar a reação externa do que eu posso ser útil para o mercado.
Uau, quanta coisa que passa pela nossa mente e nem paramos para pensar o real motivo de estarmos onde estamos.
E você, já pensou o motivo de ter escolhido a curso que escolheu?
Fiquei louco para fazer esse curso com o Algarra e o Giardelli. Deve ter sido o máximo! Abs
O que o Algarra acha disso :
Sou da época do Cientifico mas fiz Secretariado, em escola pública, pois precisei trabalhar muito cedo.
Todos no trabalho faziam faculdade e eu tb quiz fazer, nao gostava de ser secretária. Pensei em fazer linguas mas tive um grande problema (qualquer q fosse a faculdade): o vestibular tinha prova de química, física e biologia, matérias que nunca havia cursado por ter escolhido curso técnico. Ia ter que fazer o cientifico todo. Três anos ! Desisti.
Meses depois, abriu uma faculdade nova no RJ – Faculdade de Comunicação Hélio Alonso e ia ter vestibular no meio do ano e NÃO tinham as matérias que eu tanto temia ! Pronto. É isso que eu vou fazer, Comunicação Social.
Comecei a faculdade e foi uma paixão AVASSALADORA. Só pensava em ler, estudar e cada vez mais queria trabalhar na área de Comunicação. Um belo dia levantei da minha cadeira de secretaria, irriguei o cérebro com idéias, peguei o elevador e fui pro céu – fui na Assessoria de Comunicação, na presidência da empresa. Pedi pra falar com o chefe . No dia seguinte estava trabalhando lá.
No quarto período da faculdade tive que escolher a habilitação. Achei que exercer RP numa empresa de energia eletrica era um grande desafio além do que; eu poderia passear pelas outras, Imprensa e PP.
E assim eu fui uma Relações Públicas realizadissima por 30 anos.
Porém, nao foi uma decisão pensada, planejada, estudada. Foi uma escolha por conveniência e oportunidade. Mas foi a melhor escolha que fiz.
Resolvi aposentar para ceder minha cadeira para que outro jovem pudesse se realizar. Essa sim, foi uma decisão pensada.