Hoje a Folha de São Paulo publicou (assim como faz todas as terças-feiras) artigo do Nizan Guanaes, presidente do grupo ABC, no caderno Mercado (pág B8 – veja aqui).
Com o título “É a propaganda, estúpido”, Nizan aborda hoje as transformações “disruptivas” que a propaganda vem passando e os desafios que encontra para continuar a inovar e crescer, mas principalmente, se relacionar e cumprir com o seu papel: vender.
O brincadeira do título do artigo de Nizan com o título deste post se dá ao ligarmos este texto com outro, de autoria do mesmo publicitário, publicado em setembro de 2011 e que foi alvo de um texto meu à época. Na ocasião o artigo de Nizan chamado “Se você conseguir lá…” falava sobre a abertura de uma agência por ele em Nova Iorque (EUA); mas não uma agência de publicidade, uma agência de Relações Públicas.
No artigo de hoje Guanaes salienta que o padrão do consumidor está mudando rápido, cada vez mais este público (ou nós, pois somos consumidores) estamos mais e mais informados, temos mais acesso à comparativos de preços, qualidades e principalmente defeitos e opiniões de outros consumidores, o que influencia na decisão de compra.
Para ele, as marcas precisarão ter voz, cabeça e coração. Falar, pensar e sentir relações com consumidores, algo que já é demandado mas que ainda não temos todas as ferramentas ou não sabemos exatamente como entregar isso. Será mesmo?
Ele mesmo deu a receita de como fazer marcas e produtos chegarem lá. Propaganda é um caminho, mais rápido e mais caro do que as Relações Públicas, mas efetivos. Na minha opinião, entretanto, sem sustentação em longo prazo. São as RPs, na era do BigData, do relacionamento direto com o cliente e na geração de “experiências de marca” o caminho mais relevante a ser seguido.
Nós, profissionais, precisamos aproveitar essa “porta aberta”. As marcas estão ai, precisando se comunicar e vender; os nichos de comunicação, se reinventando, e nós, vamos olhar a banda passar ou vamos aproveitar o momento?
Muito bom o texto Prochno. Só uma duvida, tu diz que o foco da gestão tem que ser na marca e não no produto certo?
Obrigado Leandro. Na verdade acho que ambos. Mas a marca é o que perdura, o produto, nem sempre.
Compartilhadíssimo! Abraços. http://claudiahespanha.blogspot.com.br/2013/06/e-…
parabens querido, é isso!
Mto bom o artigo!… Só complementaria dizendo que uma boa gestão das "RP" é fundamental… Principalmente no que se refere a ter competências para liderar uma boa equipe, ou, trabalhar com uma boa equipe, que entenda de "gente" (consumidores)… 🙂
Pedro, acho que o grande lance dos dias de hoje é o equilíbrio. Investir em um mix de comunicação que contemple as mais diferentes ferramentas é o mais sensato. Sim, o consumidor mudou. Sim, temos a internet e sim, as RP estão em foco! Então, é juntar tudo isso e pensarmos como estrategistas da comunicação, INDEPENDENTEMENTE do instrumento que vamos utilizar! Beijos.