Há dois anos eu tive a honra de participar de um evento fantástico, chamado World Communication Forum (WCF), em Davos, na Suíça. Além da oportunidade de conhecer pessoalmente e entrevistar Paul Holmes, foi a primeira vez que estive em um contexto não-primeiro mundista da Comunicação.
Explico: anualmente o WCF Davos tem como missão fazer uma espécie de contraponto ao Fórum Econômico Mundial, maior encontro global com líderes da economia e foco nos países mais ricos do mundo, que acontece no mesmo local, alguns meses antes. Por essa razão, lá se encontram em sua maioria profissionais de países como Rússia, Índia, China e dirigentes de países do Leste Europeu. Pela distância e custos de ir até Davos, nós do Brasil temos uma presença tímida, porém constante, na pessoa do Flavio Oliveira, que é o ponto de contato com a gente por lá.
O que acontecerá em Davos em 2016
O primeiro assunto do evento deste ano tratará da reputação dos países, com a provocação: “que está a cargo da comunicação, da identidade e da confiança?”. Moderado pelo húngaro Gabor Hegvi, o painel trará também o Ministro da Comunicação da África do Sul, Faith Muthambi, o VP do partido BJP, da Índia, Vinay Sahasrabuddhe e o secretário de imprensa da República das Seychelles, Srdjana Janosevic. Este último falará sobre “a reputação do paraíso”, e separará os fatos da ficção sobre um país ser paraíso fiscal.
Este ano também será lançado um programa educacional, tema constante na comunicação, especialmente porque cada vez mais é preciso oferecer conhecimento técnico aos profissionais da nossa área.
Não estaremos presentes fisicamente este ano, mas eu vou acompanhar e repercutir a cobertura no Twitter e também comentaremos o que acontecer aqui no blog, após os painéis. Quem quiser conhecer o programa completo, em inglês, pode acessar aqui.