O workshop RP Digitais, com Amanda Takassiki, da RP Brasil e Todo Mundo Precisa de Um RP, e Florilson Santana, criador do RP Depressão, abordou o papel do RP enquanto estrategista digital no atual contexto em que as redes sociais se colocam como produtoras de conteúdo. Um dos alertas mais importantes para a turma foi o seguinte: não existe receita de bolo para atuar nas redes sociais. Mas, alguns passos são importantes:
1. Conheça o sue público.
2. Esqueça as regrinhas de horários para postagem.
3. Alimente-se de conteúdo inútil.
4. Fique atento às oportunidades.
5. Pense duas (mil) vezes antes de postar.
6. Avalie bem o post que vai patrocinar.
7. Saiba se relacionar com o público (e esteja pronto para receber críticas).
Segundo a dupla. as redes sociais precisam entreter e não vender. E, para isso, o humor pode ser uma boa estratégia (Isso mesmo!) e, ainda, é preciso usar da boa e velha criatividade. Para ter sucesso nessa empreitada, Amanda e Florilson recomendaram, primeiro, ser curioso, observar, sair do comum, inspirar-se (para manter-se tranquilo e favorável), além de ter atitude (Lembre-se: ideia no papel não vale nada!).
Ainda falando sobre humor, a dupla lembrou o case da página da Prefeitura de Curitiba no Facebook. Case que comprova que para usar o humor como estratégia é preciso também empregar uma dose de coragem. Isso porque num primeiro momento, o humor pode ser encarado como zoação. Mas, sem dúvida, é uma estratégia que pode dar certo pelo poder de disseminação que tem. A página da “Prefs” (como se auto-intitula), é a campeã do Facebook entre os órgãos sociais em termos de fãs (570 mil). O case ganhou mídia espontânea em 2014, confira aqui.
A página da rede Giraffas foi outro exemplo do uso do humor aplicado à estratégia de presença em redes sociais, citado pela dupla.
E a página do Florilson, RP Depressão, que também emprega a estratégia do humor para falar das nossas “coisas de RPs”.
Segundo a Amanda e o Florilson, para fazer RP Digitais é preciso usar o princípio básico de RP: construir relacionamentos. E, para isso, é importante conhecer os tipos de público digital, que se dividem entre os curadores (no topo da pirâmede), os produtores (de conteúdo), os comentaristas, os compartilhadores e os observadores (que são a grande maioria). Além disso é importante monitorar e usar ferramentas como o klout, um sistema que analisa a influência que o usuário tem nas redes sociais.
Mas, a dupla ressaltou que, além disso, tudo é uma questão de conteúdo: 70% deve ser básico; 20% personalizado e 10% impactante, criativo e inovador. Esta é a fórmula 70:20:10 para produzir conteúdo de qualidade.
Recapitulando: com criatividade + métricas + conteúdo você faz RP Digitais!