Desenvolver uma apresentação criativa não é uma tarefa simples. Mas, com algumas diretrizes, é possível alcançar o nível certo de criatividade que vai funcionar para você como apresentador, para a sua mensagem e, principalmente, para a sua audiência.
Quando a MonkeyBusiness começou a trabalhar oferecendo apresentações criativas e eficientes para nossos clientes, lá em 2008, precisávamos explicar o que era ser criativo em uma apresentação antes mesmo de falar sobre a agência em si. Era um momento em que a maioria dos profissionais ainda não tinha certeza de como melhorar suas apresentações, mesmo buscando isso e sabendo que era um gap a ser resolvido.
Assim, vamos entender o principal fator que determina a qualidade e o grau criativos da sua apresentação:
Quem é você como profissional e como apresentador?
Começamos pela sua atuação profissional, pensando em um fator de personalidade que pode determinar sua criatividade. Notamos que, para criar uma apresentação, é preciso dominar dois tipos de pensamentos bastante antagônicos: o pensamento convergente e o pensamento divergente.
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Isso porque o conteúdo da sua apresentação é a base da criatividade que influenciará diretamente o design do material. É importante pensar em dois momentos: primeiro, organizar os argumentos. Segundo, pensar na forma criativa, analogias e figuras de linguagem para entregar o conteúdo de maneira diferenciada e criativa para o público. E, então, chegamos no pensamento antagônico:
Para realizar a primeira etapa, em que você reúne argumentos, é necessário ter pensamento analítico: encontrar, dentro de um escopo pré-determinado, os melhores argumentos para convencer o seu público. Nessa etapa, não existe muitos lugares para se procurar: é preciso vasculhar bem em um espaço limitado. Aqui é onde vive o pensamento convergente.
Na etapa seguinte, quando os argumentos estão determinados, vamos encontrar alegorias, exemplos, pontos de vista novos e criativos para contar esses argumentos de uma forma diferente. E é neste momento que utilizamos o pensamento divergente: sair desse pequeno espaço e encontrar, no universo, a criatividade.
Quem é bom no pensamento divergente, dificilmente também é bom no convergente. Portanto, dependendo da sua atuação profissional e habilidades, você deve estar mais próximo de um ou de outro e o que funciona melhor para você.
Quando for planejar a sua apresentação, faça primeiro uma auto-análise e descubra em qual tipo de pensamento você é melhor. E aposte nele. Com certeza você terá uma apresentação mais confortável e verdadeira para você e e interessante para o seu público. Conte também com a equipe profissional e multidisciplinar da MonkeyBusiness para ajudar você a criar apresentações que encantam – espero você na RP Week #4! Já se inscreveu? 🙂
Por Marco Franzolim
Marco Franzolim é sócio fundador e diretor de comunicação da MonkeyBusiness. Publicitário, também é professor da ESPM e palestrante.