Acredito que já tenha falado isso aqui, mas vamos retomar: qual a primeira atitude a ser tomada para resolver um problema? Assumir que temos um problema. E qual a melhor maneira de resolvê-lo? Inovando. Que o mundo das Relações Públicas no Brasil precisa de mudanças todo mundo já sabe, a questão é o que cada um de nós pode fazer para acelerar o nosso mercado.
Nos últimos 3 anos a Todo Mundo Precisa de um RP tem se dedicado muito a fazer isso e no meio do caminho nos demos conta de algo surpreendente: as microrrevoluções tem um impacto muito grande. Descobrimos que todas as pequenas ações somadas causam transformações em série, que levam a novas ações que geram outras transformações e assim sucessivamente.
Seria utopia, mesmo que o fim do ano nos permita, pensar que iríamos conseguir criar algo grandioso e de grande impacto. Falta dinheiro, faltam conexões, articulações; falta sobretudo um senso de coletividade para que todos os envolvidos com as RP possam andar realmente juntos.
Pois que cada um comece a sua microrrevolução, na sua casa, no seu trabalho, na sua cidade. Assim teremos focos espalhados mas com um só propósito: as Relações Públicas.
Precisamos de transformadores, heróis reais. Nossa geração acredita muito mais no poder das pessoas comuns do que no das grandes instituições. Somos aqueles que cansaram de assistir a eterna briga entre as entidades e os profissionais, os teóricos e os alunos, os que são a favor da flexibilização e os que não são. Não existe uma só corrente correta, é possível sim que cada um tenha as suas razões.
Mas é preciso colocar algo acima de tudo: as Relações Públicas.
Que nós sejamos os verdadeiros RPs da nossa profissão, que as experiências dos mais velhos sejam compartilhadas e ouvidas com atenção pelos mais jovens. Que a nova safra tenha voz também para colocar o seu tempero neste grande molho. A frase é clichê, mas não deixa de ser verdadeira: juntos somos mais fortes. E juntos pode ser em dupla, em trio ou apenas um quarteto. O mais importante é agir como um transformador e criar a sua microrrevolução com as armas que se tem.
Ah! E se precisar de armas emprestadas, pode contar com a gente.
Feliz Ano novo e um 2016 recheado de microrrevoluções.
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