O objetivo da comunicação comunitária é servir às comunidades, identificando e transmitindo seus interesses. Para isso, as ferramentas de comunicação devem ser adaptadas de modo que sejam assertivas para a realidade do público em questão.
Pensar em comunicação comunitária é, também, valorizar as culturas e tradições locais e o contexto em que as comunidades estão inseridas. No entanto, para que haja legitimidade, a comunidade precisa se mobilizar para desenvolver as estratégias em conjunto com os profissionais de comunicação, a fim de garantir maior envolvimento dos moradores.
Além de comunicação comunitária, existem 4 assuntos que você, relações públicas contemporâneo, precisa saber.
Por que comunicação comunitária?
No cenário atual da comunicação, em que a mudança é a nova constante, as organizações precisam de assertividade para se conectarem a seus públicos por meio da relevância do conteúdo.
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E para que as estratégias de relações públicas sejam relevantes, elas devem evidenciar a cultura local por meio de um trabalho criativo e, sobretudo, de muita vontade – dos comunicadores – em contar histórias com o intuito de incentivar a participação dos moradores na solução dos problemas específicos.
E se a relevância sempre está onde está o conhecimento, nosso lugar de observação é outro. Precisamos humanizar os processos e pensar nas relações e conexões entre organizações e pessoas. Por isso, foco da comunicação está em solucionar problemas dos indivíduos.
Em outro post falamos sobre relações públicas e cidadania e vale muito você ler para entender como nossa profissão têm a ver com conscientização, educação, cultura, comportamento, sustentabilidade e principalmente relacionamentos.
Comunicação comunitária: planejamento e estratégia
O objetivo do planejamento da comunicação comunitária é criar condições para a participação e manter os atores sociais engajados em suas causas. Afinal, este é um meio de coordenar e organizar as iniciativas, não é mesmo?
A comunicação comunitária ou mobilizadora deve ser entendida como uma coordenação de ações, e não como um instrumento de controle de ações.
O grande desafio da comunicação, ao mobilizar, é tocar a emoção das pessoas, sem manipulá-las para que ela não seja autoritária e nem imposta. É importante dizer que a participação é sempre algo a ser construído e recriado, no âmbito das práticas culturais.
Portanto, o planejamento da ação comunicativa deve existir no sentido de permitir a tomada de posições a respeito de questões críticas e estratégias e de motivar, associar e integrar os diversos públicos através da criação, da manutenção e do fortalecimento dos vínculos de cada público com as comunidades.
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