Você já parou para pensar no processo de formação da sua opinião? No que você se embasa para argumentar sobre algum assunto? Pode parecer algo complexo, mas tudo gira em torno da comunicação.
Qualquer conteúdo que vemos hoje, seja nas redes sociais, nos canais de televisão ou até mesmo nos meios impressos – como jornais e revistas, possui uma enorme contribuição em nosso processo de formação de opinião.
Podemos não perceber, no entanto, todos os conteúdos que nós absorvemos nos impacta de maneira diferente, sempre influenciando em nossas ações no dia a dia.
O fato de sermos influenciados por algo ou alguém geralmente está ligado com se identificar, seja com uma ideia, opinião, estilo ou qualquer outra coisa que nos faça entender, concordar ou até mesmo aderir a mensagem daquele conteúdo.
E é exatamente aí que entra o papel da comunicação como estratégia. Você, enquanto RP, tem a missão de gerir a comunicação de uma organização ou pessoa pública e, dentre suas habilidades, precisa se destacar a assertividade em informar e conectar para transformar positivamente os negócios.
Informar: o primeiro passo é se comunicar bem
Quando nos comunicamos com o intuito de passar nossas ideias e ideais adiante, estamos dando o primeiro passo para um processo de mudança. Isto é, dar oportunidade para que as pessoas se identifiquem com jeito de pensar da sua empresa e assim propaguem opiniões semelhantes a ponto de gerar um impacto social em larga escala.
Um ótimo exemplo de processos de mudança gerados através da comunicação é a boa e velha opinião pública, que é extremamente volátil. Por isso, é fundamental definir estratégias eficientes para informar a sociedade, pois munida de informação é mais provável que ela se posicione a seu favor.
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A cada informação nova, ela reage de uma maneira diferente, tendo a possibilidade de ocasionar um processo de transformação na vida do receptor, ou até mesmo desencadear uma ação social cujo próprio receptor da informação se vê na obrigação de tomar uma iniciativa, muitas vezes voltado às minorias, como é o caso dos movimentos atuais em prol do orgulho LGBT.
Conectar: engajando a comunicação
Nos dias de hoje, devido a constante evolução da tecnologia, a internet vem cada vez mais proporcionando novas maneiras e possibilidades diferentes para criarmos e propagarmos algum conteúdo.
Sendo assim, com toda essa democratização, a facilidade de propagarmos alguma ideia, opinião ou qualquer outro discurso que quisermos está muito maior do que alguns anos atrás, com isso, a de impactar a opinião pública também!
Hoje, uma postagem no Facebook não visa somente atingir o maior público, mas sim, atingir o público certo, da forma mais assertiva possível e principalmente gerando engajamento, afinal, podemos dizer que engajamento é o segredo para evoluirmos a assertividade do nosso trabalho como Relações Públicas.
Seu engajamento é apenas virtual?
Engajar é uma ferramenta de extrema importância para conseguirmos mensurar um trabalho, a aceitação de uma campanha, o desenvolvimento de um projeto ou qualquer outra coisa que envolva comunicação.
Não conseguimos ser totalmente assertivos somente com uma simples análise. O engajamento, involuntariamente promove o feedback necessário para reconhecer as necessidades da sua persona, logo, te auxilia a aprimorar as estratégias de comunicação em seus próximos projetos.
Quando falamos em engajar, não nos referimos somente ao processo de mensuração de resultados, engajar é muito mais que isso! Quando trabalhamos um conteúdo visando o engajamento, estamos pensando em conectar nossas ideias, nossa marca, nossos valores ou até mesmo despertar uma vontade no receptor daquele conteúdo – seja ela comercial, que visa a compra, ou social, visando um princípio de transformação a partir dele.
Transformar: a comunicação como ferramenta de mudança
Para exemplificar o processo de transformação que a comunicação proporciona, em junho de 2016, diante da tragédia na boate voltada ao público LGBT, em Orlando (EUA), o YouTube promoveu uma ação chamada #ProudToBe, ou #OrgulhoDeSer, onde a sociedade – por meio da internet e principalmente por meio de vídeos de indignação contra casos de preconceito contra o público LGBT – se uniu em prol de uma única causa.
O YouTube abriu portas para que todos aqueles que se sentiam oprimidos naquele momento, tivessem a liberdade de utilizar a comunicação para compartilhar os motivos de terem orgulho de ser quem eles realmente são, ou seja, proporcionando o engajamento de pessoas com os mesmo ideais, o processo de transformação foi instantâneo devido ao grande número de simpatizantes e a possibilidade de expor a sua opinião.
Ter a possibilidade de criar e propagar o seu conteúdo para reforçar um discurso que nos identificamos é algo que gera um imenso engajamento, e tudo isso de maneira orgânica. A própria democratização transforma a plataforma num espelho da sociedade, onde os conteúdos que estão ali, são feitos pelo público, para o público.
Por que comunicação colaborativa?
Hoje com 1,5 Bilhão de pessoas logadas no mundo, e 95% da população brasileira acessando pelo menos 1 vez por mês a plataforma, podemos dizer que o YouTube é o lugar com grande potencial para começar uma transformação, por meio de conteúdos eficientes que vão de encontro as dores e anseios das personas.
Conectar, comunicar e transformar
Um dos grandes poderes da comunicação é o de transformar. Ter a possibilidade de fazer a diferença através da construção ou divulgação de uma opinião é algo extremamente incrível. E esse fenômeno se potencializa no dias atuais, com a velocidade das redes sociais.
Cada vez mais as pessoas vêm encontrando maneiras diferentes de compartilhar suas ideias, nos fazendo perceber a importância dessa grande acessibilidade nessas plataformas que, por sua vez, passam a ser lugares, onde se criam conexões ideológicas, se revelam novos ídolos influentes. Não obstante, o lugar que dá voz pra quem quer e precisa ser ouvido.
Neste conteúdo você aprendeu que nós comunicadores temos um papel fundamental no processo de informação, conexão e transformação dos negócios. As pessoas estão no on e offline, por isso, é nosso dever elaborar estratégias assertivas que engajem nossos públicos.
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*Por Pedro Amaral: bacharelando em Relações Públicas e integrante do Time de Conteúdo do Blog RP.
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